Em reunião com o governador, ele pediu prazo para se viabilizar
Wellington não desiste do cargo e pede tempo a Silval
O deputado federal Wellington Fagundes (PR) não desistiu de assumir o comando da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Pantanal). Indicado pelo Partido da República para substituir Eder Moraes, Fagundes não foi nomeado pelo governador Silval Barbosa (PMDB), na última quinta-feira (19) pelo fato de ter sido citado, pelo ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, como defensor dos interesses da Construtora Delta.
As coprometedoras declarações de Pagot foram destaque na Revista Época, que circulou no último fina de semana. A empreiteira está no epicentro da CPI do Congresso Nacional que investigará os tentáculos da organização comandada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira.
Ontem, Silval recebeu Wellington para uma conversa reservada. Na ocasião, o parlamentar reiterou seu interesse pela Secopa e propôs ao governador um prazo, de aproximadamente trinta dias.
Neste período, ele espera “provar” que não tem ligação alguma com a empreiteira – e que não será sequer citado pela CPI, que levantará documentos e revelará desdobramentos da relação de Cachoeira com políticos de todo o país.
Emanuel se segura
Segundo apurou o MidiaNews, Silval resolveu dar o voto de confiança no aliado, a quem teceu elogios e reforçou sua importância no processo eleitoral que o reelegeu.
Com o posicionamento de Fagundes, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), que vinha articulando intensamente seu nome para a Secopa, e estava praticamente viabilizado, “puxou o flap”. A interlocutores, Pinheiro reiterou que a prioridade do partido para a Secopa é acomodar o parlamentar federal.
A articulação resultou na efetivação temporária, anunciada ontem por Silval Barbosa, do adjunto Maurício Guimarães no comando da Secopa.
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