Justiça decreta a prisão de Jorge Campos, 62; crime ocorreu no Ribeirão do Lipa
Polícia caça pedreiro que matou mulher a tiros e pauladas

A Polícia caça o pedreiro Jorge Santana de Campos, de 62 anos, que assassinou a tiros e pauladas a esposa, a diarista Benedita Romana de França Campos, de 42.

Ele está com a prisão preventiva decretada e, quase dois meses depois da execução da mulher, é considerado foragido da Justiça. O pedreiro não é mais visto desde o dia do crime, 8 de março, no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá.

“Havia a expectativa de que ele (Jorge) iria se apresentar, mas logo teve a prisão decretada. Agora, se for localizado, será capturado”, explicou um policial da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Jorge foi visto saindo de sua casa, após o crime, levando o revólver utilizado no crime e uma trouxa de roupas.

Segundo policiais da DHPP, Benedita queria se separar do marido porque pretendia ficar com outra pessoa que conheceu há alguns anos. Como tinha receio de Jorge que era violento, ainda não havia conversado com ele sobre a separação.

Desde o início da semana, Jorge teria descoberto que seria trocado por outro e tinha planejado o assassinato.

No início da manhã do crime, ele discutiu com a esposa e acertou uma paulada na cabeça dela. A vítima correu para o banheiro e ele ainda atirou duas vezes à curta distância, acertando o tórax e a cabeça.

Os gritos da filha de 18 anos chamaram a atenção de vizinhos, que viram Jorge correndo pela rua. Jorhe e Romana eram casados havia 20 anos e tinham cinco filhos, todos morando na mesma residência.

A delegada Anaíde Barros, de plantão na DHPP, informou que crimes passionais são difíceis de ser prevenidos, mas, por outro lado, são mais fáceis de ser esclarecidos, uma vez que o autor é sempre alguém próximo da vítima.