Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Cidades
Terça - 12 de Novembro de 2013 às 10:29

    Imprimir


Apesar da greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) ainda não ter sido, alguns serviços prestados pelo órgão estão sendo retomados. Nesta terça-feira (12), fiscais das bancas examinadoras de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, voltaram a realizar exames práticos para a emissão da primeira carteira de habilitação. Há três semanas o serviço estava suspenso e foi motivo de protesto por parte dos donos das autoescolas.

A paralisação dos servidores já dura três semanas e, segundo a presidente do Sindicato Estadual do Departamento de Trânsito (Sinetran), Veneranda Acosta. Ela disse que a orientação era manter somente 40% dos serviços essenciais. Mas alguns servidores decidiram retomar as atividades sob contrariedade da entidade. "Alguns servidores foram constrangidos. Não sei o que foi acertado com esses servidores para que voltassem a trabalhar", afirmou a sindicalista.

Na semana passada, donos e funcionários de autoescolas da capital, junto com despachantes, fizeram uma manifestação na sede do órgão, que fica no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, e cobram a retomada dos serviços, principalmente das provas práticas para a emissão da carteira de habilitação.

No último dia 7, a Justiça declarou ilegal a greve dos servidores do Detran e arbitrou multa diária de R$ 100 mil aos grevistas. No entanto, o Sinetran recorrer da decisão.

Na decisão, a desembargadora Serly Marcondes, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), considerou que "o direito de greve se esgota, e passa a se tornar abuso, a partir do exato momento em que, apesar da insistência do requerido, nenhuma das reivindicações dependa mais tão só dos requerentes. O perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, agora, também se mostra cristalino. Afinal, são evidentes os prejuízos que a cessação coletiva de trabalho causa não apenas à administração, mas principalmente à população”, como consta em trecho do despacho.

A categoria pede mais investimentos na estrutura do órgão que "está sucateado na sede e no interior sendo que arrecada pelo menos R$ 1,2 milhão por dia e está nessa situação sem ter como dar atendimento digno para a população, sem condições de trabalho e em condições insalubres". Também reivindica a revogação da lei que prevê a terceirização da vistoria "por ser inaceitável o fato da pasta, que está prestes a chegar à marca dos R$ 300 milhões anuais".





Fonte: Do G1 MT

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/4157/visualizar/