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Polícia
Quarta - 02 de Maio de 2012 às 08:07

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Divulgação/Polícia Civil
Ariadne Dezula de Andrade estava escondida na casa do namorado em Poconé, mas já voltou para casa da mãe
Ariadne Dezula de Andrade estava escondida na casa do namorado em Poconé, mas já voltou para casa da mãe

O sumiço da estudante Ariadne Dezula de Andrade, 16, no dia 9 de abril, em Cuiabá não passou de uma tentativa fracassada de esconder de familiares uma gravidez na adolescência. A jovem, após 2 semanas escondida em Poconé (104 Km ao sul de Cuiabá) na casa de um jovem de 20 anos que ela diz ser seu namorado e pai da criança que ela está esperando, resolveu voltar para casa. O rapaz que é garçom a trouxe de volta no início da semana passada e contou aos pais dela, que escondeu a adolescente em sua casa, porque ela pediu, por estar com medo de contar sobre a gravidez. Diante do fato, a mãe da jovem, Jocinete Dezula de Andrade, 40, foi à Polícia Civil e deu baixa no caso.

Foi a própria mãe quem acionou a Polícia Civil relatando que a filha havia desaparecido na porta do Colégio Liceu Cuiabano, na tarde do dia 9, após ter entrando em um Gol que seria do ex-namorado que a perseguia. Um dia depois, na tarde de 10 de abril, Ariadne ligou no celular da mãe e disse que estava numa cidade a cerca de 100 Km de Cuiabá com uma pessoa que não podia dizer quem era e que estava bem. Diante do fato, o delegado Silas Tadeu Caldeira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), percebeu que não se tratava de um desaparecimento e sim de alguma rebeldia de jovem e retirou as equipes que estavam empenhadas na investigação do caso. Disse que quando a estudante quisesse voltar pra casa, que a mãe avisasse para que fosse ouvida.

Para o pai de Ariadne, Fábio Gadir, 38, que é separado da mãe da estudante e mora em Várzea Grande, o que faltou foi uma boa surra na filha e no namorado dela. “Depois que crescem não tem como fazer muita coisa. Os dois precisam de umas boas palmadas, mas como não moro mais com ela, não adianta eu fazer isso”, conta explicando que conversou com o rapaz sobre a gravidez. “Ele disse que vai morar com minha filha, mas ambos não têm nada. Apesar de serem mentirosos, porque um está acobertando o outro, percebi que ele gosta dela, parece que está sendo sincero”, explica Fábio.

O pai continua afirmando que a filha é uma garota exemplar e nunca tinha aprontado qualquer coisa que expusesse tanto a família como dessa vez, já que o fato repercutiu em toda a imprensa mato-grossense. Perguntado então como a filha conheceu o rapaz, ele diz que foi por telefone, ao acaso. Na versão dela, contada ao pai, o rapaz teria discado um número errado e a ligação caiu no celular dela. Então começaram a conversar e se conhecerem, mesmo ele morando em Poconé. Ela voltou para a casa da mãe no bairro Despraiado, em Cuiabá.

O caso

Foi a própria mãe, Jocinete Dezula de Andrade, 40, quem comunicou o suposto desaparecimento na Polícia Civil na tarde do dia 9 de abril. Após ouvir o suposto ex-namorado suspeito de envolvimento no sumiço, a Polícia descartou seu envolvimento. Um dia depois a estudante ligou para a mãe e disse que estava bem. Assim, a Polícia deixou de atuar no caso, por perceber que não se tratava de um desaparecimento. Dias depois, quando “a poeira abaixou” a adolescente voltou para casa trazida pelo namorado, que a escondeu em sua casa.





Fonte: A Gazeta

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