Tasha Jilka percebeu os primeiros sintomas em maio de 2008, quando tinha 16 anos. Seu olho lacrimejava demais, mas ela achou que se tratava de alguma reação à maquiagem.
Mesmo depois de parar de usar o produto, o problema persistiu, e Tasha decidiu ir a um médico. Seu clínico geral disse que aquilo provavelmente seria um resfriado, agravado pelo clima, mas que passaria com o tempo.
Não passou, e a jovem decidiu procurar um oftalmologista, mas ele também não encontrou nada. Quatro meses depois, seu olho estava ainda pior. Tasha foi levada a um hospital e acabou submetida a uma cirurgia para desbloquear o canal lacrimal.
A operação delicada ainda não seria a solução para o olho lacrimejante. Em 2009, Tasha havia se mudado para a cidade de Leicester e voltou a precisar de ajuda médica. No novo hospital, seu olho foi examinado mais uma vez, e o problema finalmente foi encontrado.
A jovem tinha um caroço no nariz, que os exames vieram a mostrar que se tratava de um tumor conhecido como neuroblastoma olfatório. Ela passou por duas cirurgias – uma para remover o tumor e outra para reconstruir o nariz.
“Sou muito forte e estou seguindo em frente, mas é muito difícil. Sinto que, se tivesse sido diagnosticada antes e soubesse mais sobre os sintomas, talvez não passasse por duas cirurgias tão grandes. Perdi muitos dos sentidos do meu rosto e meu olfato”, contou Tasha.
Comentários