O Ministério da Saúde vai ampliar o investimento em transplantes de órgãos e de medula óssea. A intenção foi confirmada por uma portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (3) publicou uma portaria oficializando a “estratégia de qualificação e ampliação do acesso aos transplantes.
Os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) receberão recursos de acordo com o número de tipos de transplantes que forem capazes de fazer. Quem fizer apenas um, terá 30% a mais de dinheiro do que tem hoje. Com dois tipos de cirurgia, recebe 40%; com três, 50%; com quatro ou mais, o aumento chega a 60%.
Ao todo, o Ministério prevê a aplicação de R$ 217 milhões a mais para as cirurgias do tipo. A ideia é incentivar os hospitais a ampliar as atividades em relação aos transplantes, passando a fazer os tipos mais complexos, como o de coração, o de fígado e o de pulmão.
Também vai aumentar, em 30%, o valor pago aos hospitais para cada transplante de rim, com o objetivo de reduzir a fila de espera.
O Ministério comemora os avanços dos transplantes em 2011. O país chegou a 11,4 doadores por milhão de habitantes – o número nunca tinha passado de 10 – e a fila de espera ficou 23% menor do que era em 2010.
Medula óssea
Também no Diário Oficial desta quinta, foi publicada uma portaria que estabelece a manutenção regulada de novos doadores no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Haverá um número máximo de 267.190 doadores de medula óssea por ano – antes não havia nenhum limite.
O objetivo da medida é melhorar a qualidade do material coletado e armazenado. O transplante de medula óssea é usado no tratamento de doenças do sangue, como a leucemia, e é importante caracterizar bem o material para testar a compatibilidade antes que a operação seja feita.
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