“O pivô, a gota d"água, foi o imóvel”, declarou o delegado. Na tarde desta quinta-feira, o suspeito prestou depoimento à Polícia Civil e, segundo a assessoria de imprensa, o suspeito preferiu permanecer em silêncio sobre a motivação da morte durante a oitiva.
O prefeito foi morto em agosto de 2011 ao levar sete tiros que foram disparados pelo suspeito, em uma festa na cidade de Nova Canaã do Norte, na região norte do estado. O empresário, que é dono de imóveis e até de um posto de combustível na cidade, fugiu após o crime.
O delegado explicou que o suspeito fugiu para São Paulo no carro de um taxista, que também já foi detido por suspeita de colaborar com a fuga do empresário. O delegado Anderson Garcia relatou ainda que o prefeito tentou vender o imóvel ao começar a sofrer ameaças, mas não conseguiu fazer isso a tempo de evitar a morte.
O delegado descartou também a possibilidade de o crime ter sido cometido por alguma motivação política. Ele afirmou que não “resta dúvida” que o assassinato foi realizado pelo suspeito preso. Ele disse que a polícia encontrou indícios suficientes que comprovaram que realmente o suspeito esteve na cena do crime, que ele fugiu logo em seguida e que anteriormente fez ameaças ao prefeito.
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