No primeiro dia de reconstituição da chacina em Doverlândia (GO), nesta quinta-feira, o suspeito de 22 anos sustentou a versão de que matou e degolou as sete vítimas sozinho. A Polícia Civil vê pouca probabilidade de que o jovem não tenha sido ajudado nos assassinatos na fazenda Nossa Senhora Aparecida, no último sábado. A delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, afirmou que o suspeito é "muito frio" e não demonstra arrependimento. "Ele vai contando (os crimes) calmamente, como se estivesse, inclusive, se divertindo com a atenção", disse a delegada As informações são da TV Anhanguera.
A reconstituição começou por volta das 11h30 e foi suspensa no início da noite. Entre as hipóteses para o crime estão interesse financeiro e um suposto "ódio" que o jovem sentiria contra a família do fazendeiro, que seria o único alvo inicial do assassino. As outras seis seis vítimas teriam sido mortas porque visitaram o fazendeiro enquanto o crime ainda se desenrolava. Foram assassinados o filho do dono da fazenda e dois casais. O corpo de uma jovem de 24 anos foi encontrado nu, e a polícia não descarta estupro seguido de morte. Os outros três presos por suspeita de participação nos crimes negam as acusações. Todas as vítimas foram assassinadas com uma arma branca que não foi encontrada. Armas de fogo teriam sido utilizadas apenas como forma de intimidar.
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