Presidente regional do PR, Wellington não teme encolhimento do partido
O presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes disse não temer o encolhimento do PR nas próximas eleições e após a saída de correligionários de “peso” como o ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, Luiz Antônio Pagot, o ex-secretário da Secopa, Éder Moraes, e os rumores da possível saída do senador Blairo Maggi ao PMDB.
“O PR foi o maior partido de Mato Grosso com a ida do governador a sigla. Isso também ocorreu com o PRN na época que Collor era presidente. É um processo normal. Nestas eleições, o PR ficará do tamanho real”.
O deputado comentou que a saída recente de membros do partido foi por motivos distintos. “A decisão do Pagot foi política. A do Éder por motivos pessoais”. Quanto a uma possível desfiliação do senador Blairo Maggi, Fagundes diz que o partido dificilmente pediria a vaga do ex-governador.
“A legislação não é clara em relação a fidelidade partidária de cargos majoritários como governadores, senadores e presidente da República. No caso do Blairo, os suplentes são do PR e foram escolhidos pessoalmente por ele. Acho que ele não teria problema em migrar de partido”.
Para Fagundes, dificilmente o partido conseguirá eleger mais de 30 prefeitos. Hoje, a legenda tem 54 prefeituras. “O maior partido do Estado não fará mais do que 40 prefeitos. É muito difícil”, profetizou.
Em Cuiabá, a aposta será Francisco Vuolo, atual secretário extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes. “É de família tradicional cuiabana, já foi vereador por dois mandatos. Cuiabá é a única cidade que a eleição pode ser levada para segundo turno, muita coisa pode acontecer”.
O PR pretende ter candidatos nas grandes cidades como Rondonópolis e Barra do Garças. “Em Várzea Grande dificilmente teremos candidato”.
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