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Internacional
Sábado - 05 de Maio de 2012 às 07:00

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Analia Bouter (primeira à direita, sentada), mãe de Luz Milagros
Foto: AP

Analia Bouter (primeira à direita, sentada), mãe de Luz Milagros AP

 
 

RESISTENCIA, Argentina — Uma bebê argentina que foi erroneamente declarada morta e cujos pais descobriram, 12 horas depois, que ela respirava depois de ter sido enviada para o necrotério sobreviveu a seu primeiro mês de vida, pesando quase 1 kg.

Luz Milagros ainda está internada e sua condição é grave, porém estável. Ela recebe leite materno e está ficando mais forte lentamente, disseram autoridades hospitalares na província de Chaco, no norte do país.

— Estou grata que ainda estamos aqui, dia a dia, e tem sido um mês — disse a mãe da bebê, Analia Bouter, na quinta-feira. — Converso com ela e então ela começa a se mover. Ela escuta bem e sabe quem eu sou. Tenho um modo particular de a tocar, então ela sabe quem sou eu.

A criança nasceu prematuramente e foi declarada morta pela equipe médica. Ela havia deixado de respirar com duas semanas de vida e teve de ser reanimada. Mas foi declarada morta e colocada em um refrigerador no necrotério do hospital central da cidade de Resistencia, onde havia nascido.

A bebê passou 12 horas no local até que a mãe foi se despedir do que pensava ser o corpo da filha. Quando Analia tocou a mão da filha sentiu um leve movimento e ouviu o que definiu como um suspiro.

O diretor do hospital disse que o bebê nasceu “sem sinais de vida aparentes”. Cinco médicos foram afastados em razão da falha.

Depois de hospitalizada novamente, Luz teve hemorragia no pulmão e teve de passar por ressuscitação cardiopulmonar avançada.. 





Fonte: O Globo

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