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Domingo - 06 de Maio de 2012 às 07:36

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Segundo a PM, vidro do carro da polícia foi quebrado por manifestantes (Foto: Aline Pollilo/G1)

Segundo a PM, vidro do carro da polícia foi quebrado por manifestantes (Foto: Aline Pollilo/G1)

 
Pedro diz que foi agredido por policiais  (Foto: Aline Pollilo/G1)

Pedro diz que foi agredido por policiais enquanto
estava cantando (Foto: Aline Pollilo/G1)

A Marcha da Maconha, que acontecia na orla da Ipanema, na Zona Sul do Rio, terminou em confusão com policiais do Batalhão de Choque na noite deste sábado (5). Um carro usado para fazer patrulhamento foi apedrejado.

Segundo os policiais, os manifestantes tomaram a pista inteira da Avenida Vieira Souto, quando o combinado era seguir em apenas em meia pista. O grupo, entretanto, nega.

A polícia afirma que alguns teriam jogado latas de cerveja e pedras no carro. A equipe do Choque, então, revidou com gás de efeito moral. “Provavelmente foram elementos infiltrados no grupo, possivelmente nem eram envolvidos com a causa”, disse o tenente Lima Ramos, do Batalhão de Choque.

O jornalista Adriano Carlos, de 30 anos, que toca na banda Planta da Mente e participa da marcha há dois anos, disse que desde o início da passeata o grupo estava tendo com problemas com a PM. "Por causa do trânsito, porque eles mandavam chegar para canto para os carros passarem. O pessoal respeitou, mas quando chegou entre a Vinícius de Moraes e a Joana Angélica eles começaram jogar gás", contou Adriano, explicando que antes da ação da polícia ele viu uma lata de cerveja ser arremessada em direção aos PMS do Choque.

"A tropa de Choque veio em nossa direção, com armas apontadas. Nunca houve uma confusão assim desse nível em marchas no Rio de Janeiro", afirmou.

O estudante Pedro Pitta, de 18 anos, disse que foi agredido por policiais, que teriam usado ainda balas de borracha. "Eu estava cantando e do nada eles começaram a bater", disse ele.

Segundo o tenente, cerca de 25 homens da equipe de controle de multidões foram acionados para reforçar a segurança no local, que também era feita por PMs do 23º (Lelbon).

Autorizadas após decisão do STF, as marchas que acontecem em várias capitais pede que o porte e plantação da maconha para uso próprio deixe de ser crime (Foto: Aline Pollilo/G1)

Autorizadas após decisão do STF, as marchas que acontecem em várias capitais pede que o porte e plantação da maconha para uso próprio deixe de ser crime.  (Foto: Aline Pollilo/G1)




Fonte: Do G1 RJ

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