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Terça - 08 de Maio de 2012 às 09:32

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O principal suspeito de envolvimento na execução do prefeito Antonio Luiz Cezar Castro, o Luizão, ainda não falou sobre o crime. Preso desde o ultimo dia 30 de abril quando estava na casa de parentes na cidade de Diadema, Estado de São Paulo, Vanderlei Teixeira, de 43 anos, vulgo Delei, foi recambiado para Mato Grosso. Ele chegou de avião, escoltado por uma equipe policial na quinta-feira à capital Cuiabá. O seu depoimento era muito esperado, mas quando chegou para depor, se reservou ao direito de permanecer em silêncio.

Desde o final do mês de abril, o comando geral da Polícia Civil já dava informações que tinha uma prisão preventiva decretada. Posteriormente foi revelado que o mandado era para Delei, empresário em Nova Canaã do Norte (690 KM de Cuiabá), mas que desde a morte do administrador, não se tinha informações do seu paradeiro. O diretor geral da Polícia judiciária Civil do Estado de Mato Grosso declarou há muitos indícios sobre o envolvimento de Vanderlei qual não seria descartado inclusive como autor da execução. O prefeito Luizão foi morto na noite de 5 de agosto de 2011 alvo de sete disparos de pistola calibre 380. O atirador segundo histórico, chegou no clube onde o gestor estava, se aproximou e após breve conversa, começou a atirar. A vítima mesmo caindo, continuou sendo alvejada.

O matador que estava encapuzado, saiu normalmente após cometer a execução. Nos levantamentos feitos pela Polícia e relatos de testemunhas, chegou-se a informação de que Delei, antigo desafeto do prefeito, estava no local, mas misteriosamente sumiu naquele momento. O fato seria mais uma ligação dele ao crime. “Pistoleiro não anda de capuz. Não precisa disso. Ele usou o capuz para não ser reconhecido. Isso é uma dedução lógica”, comentou o delegado Anderson Aparecido tendo aí descartado até mesmo que a execução tenha sido praticada por matador de aluguel.

O diretor geral da Polícia Civil reforça sua hipótese ao lembrar que Vanderlei, que é irmão de um dos envolvidos ao assalto do Banco Central em Fortaleza que tinha um dos imóveis confiscados e leiloados pela Justiça Federal ou o prédio que foi comprado posteriormente por Luizão, apresentava mágoa. O prefeito que também teria se negado a fazer negócios com a empresa de combustível de Delei, não era bem visto pelo empresário. “Foi pura raiva mesmo”, resume o delegado ressaltando que o arremate do imóvel selou a inimizade do chefe do executivo e Vanderlei. “Essa teria sido a gota d’água para o crime. Todos esses indícios apontam para nós claramente, que a motivação foi pura vingança”.

Mas Vanderlei nada ainda revelou. De acordo com as informações já passadas, o homem apontado pelo crime de grande repercussão no estado de Mato Grosso, disse que só falará em juízo.






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