Dois funcionarios da empresa que consertou o computador de Carolina Dieckmann foram ouvidos na noite de segunda-feira (7), segundo informações da TV Globo. Os depoimentos fazem parte do inquérito que investiga o vazamento na internet de imagens íntimas da atriz, ocorrido na sexta-feira (4).
Carolina também prestou depoimento na segunda-feira na DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), no Rio de Janeiro. Ela esteve no local por mais de sete horas, mas saiu sem falar com a imprensa.
Segundo o advogado de Dieckmann, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, no depoimento ela confirmou ter sido vítima de extorsão e afirmou ter tentado armar um flagrante, auxiliada por gente especializada neste tipo de situação. Além de emails, a atriz disse ter recebido telefonemas do chantagista, nos quais ele teria cobrado R$ 10 mil para não divulgar as imagens em que aparece nua e em momentos de privacidade.
As fotos foram parar em um site pornográfico hospedado na Inglaterra e Kakay fez um pedido formal para a retirada delas do ar, o que já foi feito. Além disso, o advogado solicitou aos sites de busca, como Google e Yahoo, que seja impedido o acesso às imagens da atriz por meio destas plataformas. Dieckmann disponibilizou aos agentes da DRCI seus dois notebooks pessoais para perícia. Num deles estão as 36 fotografias que agitaram as redes sociais na última sexta-feira. No outro, as conversas por email com o suposto chantagista.
O depoimento e o requerimento de um inquérito formal só puderam ser formalizados na segunda-feira porque a delegacia especializada não dá plantão durante o final de semana. Dentre todos estes procedimentos, o mais importante será reconhecer o endereço IP - uma espécie de registro que identifica a máquina que subiu as fotos no site provedor.
Comentários