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Cidades
Quarta - 13 de Novembro de 2013 às 09:40

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Continua o impasse sobre o destino das famílias que foram orientadas a sair de suas moradias em cima de um morro na encosta com o viaduto do Despraiado em Cuiabá na manhã desta terça-feira (12) após uma parte do morro ceder durante as chuvas da madrugada. A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), responsável por providenciar novas moradias, pelo menos provisoriamente até a construção de um muro de contenção no local, garante que está fazendo levantamentos junto à imobiliárias da Capital para conseguir casas que serão alugadas para 4 famílias e assim os moradores que deixarem suas casas serão amparados com aluguel social.

São 9 casas construídas sobre o morro, mas um levantamento realizado pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros nesta terça-feira, aponta que somente 4 delas precisam ser desocupadas imediatamente, pois estão sob risco de serem atingidas por novos desabamentos. Essas moradias estão bem próximas do local onde ocorreram os deslizamentos de terras. Não houve vítimas. E justamente para garantir a segurança dessas pessoas, a Defesa Civil e um grupo de engenheiros da Secopa que vistoriaram a região e fizeram levantamentos sobre a real situação do morro, orientaram que os moradores dessas 4 casas saim imediatamente. Conforme a Secopa, somente 2 dessas 4 casas estão abrigando moradores. Mas em 1 delas existem pelo menos 3 famílias.

João Vieira

Ficou definido que os moradores irão dormir esta noite na casas de familiares e outros locais. Enquanto isso, a Secopa espera que já consiga nesta quarta-feira (13) um novo local para abrigá-los. Quanto as outras 5 casas que estão no morro, a informação é de estão fora da zona de risco e a princípio não existe a necessidade de desocupação. A região sofre intervenções em virtude de obras de mobilidade que preparam Cuiabá para as Copa do Mundo de 2014.

O risco de ocorrer deslizamentos no local já era de conhecimento do poder público e também dos moradores pois o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) já havia feito uma vistoria no local e detectado o perigo. As propriedades também são alvos de procedimentos de desocupação, devido ao fato de que foram considerados de interesse público em prol município para sediar o Mundial de Futebol. Em casos como esse, a negociação costuma durar meses e sempre termina com decisões judiciais ao Estado que consegue limianares para depositar em contas judiciais o valor dos imóveis após levantamentos e avalições de preços.

Neste caso, segundo a assessoria da Secopa esse processo de desapropriação vem ocorrendo há alguns meses, mas os moradores pediram para “fazer um acordo” de forma que aceitariam continuar morando no local, mas em troca perderiam parte dos terrenos, nos locais que sofrerão intervenções por causa das obras. Esse acordo foi aceito pela Secopa e dessa forma essa saída deles não é definitiva e sim temporária até a construção de um muro de contenção nas imediações da encosta para evitar novos deslizamentos.

A construção do muro de contenção já estava em fase de estudos e elaboração de projetos. A meta da Secopa é que as obras se iniciem nos próximos dias.





Fonte: A Gazeta

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