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Internacional
Terça - 08 de Maio de 2012 às 23:58

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Um informante da CIA [agência de inteligência americana] se passou por um terrorista suicida da Al Qaeda que explodiria um avião nos Estados Unidos, conseguindo assim impedir que o atentado ocorresse. As informações foram divulgadas nesta terça-feira pelo "New York Times", que cita fontes do governo dos EUA.

O agente duplo foi enviado no mês passado pelo braço da Al Qaeda no Iêmen para uma missão suicida contra uma aeronave americana, sem que o grupo terrorista imaginasse que, na verdade, se tratava de um informante.

De acordo com o "NYT", o agente trabalhava para a CIA e para o serviço de inteligência da Arábia Saudita quando foi designado para a missão. Ele avisou as autoridades dos dois países e entregou os explosivos ao FBI [polícia federal americana].

Segundo autoridades americanas --que falaram ao jornal em condição de anonimato-- o agente já foi retirado do Iêmen e está em local seguro na Arábia Saudita.

A identidade e nacionalidade do agente não foram divulgadas. Ainda segundo o jornal, o plano terrorista foi mantido em segredo pela CIA e por outras agências de inteligência, que temiam uma retaliação contra o informante ou sua família.

Procurada pela agência de notícias France Presse, a CIA não forneceu detalhes sobre a operação para desmantelar o complô, ou sobre o agente infiltrado.

PLANO TERRORISTA

Os Estados Unidos anunciaram ontem que haviam frustrado um ataque suicida contra um avião comercial entre o Iêmen e os Estados Unidos, em uma ação similar à do Natal de 2009.

Nessa data, Umar Faruk Abdulmutalab --um nigeriano de 23 anos-- tentou detonar explosivos que carregava em sua cueca e que conseguiu levar a bordo de um avião comercial que voava de Amsterdã (Holanda) a Detroit (nordeste dos EUA) com 290 pessoas a bordo.

O ataque foi planejado pelo braço da rede Al Qaeda na Península Arábica, sediado no Iêmen, que já tinha tentado em várias ocasiões aproveitar as falhas da segurança aérea para explodir aviões comerciais que voam para os Estados Unidos.

"Nenhum avião comercial" e "nenhum americano aliado" esteve em perigo, segundo a Casa Branca, que informou ainda que o presidente americano, Barack Obama, conhecia a situação desde abril.

Obama "pediu ao Departamento de Segurança Interna, às forças de ordem e aos serviços de inteligência que adotassem as medidas necessárias visando evitar este tipo de atentado", informou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden.

com agências de notícias 





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