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Política
Quinta - 10 de Maio de 2012 às 13:39
Por: Victor Cabral

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Ou os prefeitos pagam os salários dos servidores ou cumprem a Lei de Responsabilidade Fiscal. A queixa é do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, que visita Cuiabá durante evento na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).

A queixa de Ziulkoski é referente aos aumentos concedidos recentemente pelo Congresso Nacional aos enfermeiros e agentes de saúde. Com as novas leis, os profissionais de enfermagem devem receber um piso de dois salários mínimos e os agentes R$ 4.800.

Os novos pisos geraram um aumento de R$ 23 bilhões para a União, argumenta Ziulkoski, e os municípios terão de arcar com 38% deste montante. Não dá, segundo o presidente, para cumprir a lei do piso salarial e a da responsabilidade fiscal ao mesmo tempo.

O presidente também reclama dos aumentos dos profissionais da Educação. "Quanto à educação, todos estão olhando o valor nominal, mas o problema é que o aumento no piso tem se estendido para os inativos, o que dá um valor igual ou maior que para os ativos”.

“O aumento anual para os professores é 47 vezes maior que a inflação, que não tem arrecadado o valor relativo ao piso. Atualmente a inflação é 3% a 4% ao ano e o aumento do piso salrial dos professores é de 22% ao ano”, completa.

O prefeito de Diamantino, Juliano Lincoln, que também participa do evento, afirma que os prefeitos não são contra pagar o piso para os profissionais, mas diz que os cofres municipais não têm de onde retirar o recurso.

 






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