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Cidades
Sexta - 11 de Maio de 2012 às 14:03

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A empresa Prisma Consultoria e um de seus sócios, Ademir Francisco Roza, responsável pela organização do concurso público de Castanheira (779 Km a noroeste de Cuiabá) suspenso pela Justiça devido a irregularidades, estão proibidos de licitar ou contratar com o poder público. A decisão é da juíza Elza Yara Ribeiro Sales Sansão, titular da Terceira Vara da Comarca de Juína (735 km a noroeste de Cuiabá) que determinou a proibição em caráter liminar até que seja julgada a ação civil proposta pelo Ministério Público que resultou no cancelamento de certame. No site da empresa é informado que ela possui concursos em andamento nas prefeituras de Mirassol D"Oeste e Itanhangá e ainda na Câmara Municipal de Barra do Garças.

Também está mantida a liminar que suspendeu o concurso. Na ação, o Ministério Público Estadual denuncia que 20 questões de matemática e 14 de informática foram retiradas da internet e que o nome dos classificados foi divulgado antes mesmo da prova, realizada em 29 de janeiro. Parte dos aprovados estava sendo convocada pela prefeitura de Castanheira quando saiu a decisão judicial.

Os servidores seriam lotados na saúde e em funções administrativas. Conforme o MPE, das 18 pessoas que tiveram a melhor colocação, 10 já fazem parte do quadro de funcionários da Prefeitura ou tem ligação com o atual prefeito, José Antunes de França (PSD). A Justiça acionou o representante da empresa realizadora do concurso, Prisma Consultoria, Ademir Francisco Roza, o prefeito, a presidente da Comissão de Concurso Público do município, Silvana Marques Reis, Rosemeire Jacinta Duarte e Wesley dos Anjos Borges. Agora a magistrada expediu a liminar probindo a empresa de participar de outrass licitações.

No dia 20 de março mm mandado de busca e apreensão foi cumprido na prefeitura de Castanheira, onde foram apreendidos notebooks, CPUs, entre outros documentos relativos ao concurso público suspenso.

Com essa nova decisão, todas as empresas especializadas na realização de provas para concurso público em que Ademir Francisco Roza figure como proprietário ou sócio ficam impedidas de participar de qualquer licitação com o poder público que vise à deflagração de concurso público. Conforme a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, além da Prisma, o nome de Ademir aparece associado também à empresa CAPS Consultoria, Assessoria e Planejamento Empresarial Ltda., que possui ações em trâmite nas comarcas de Alto Araguaia, Mirassol D’Oeste, Cotriguaçu e Colniza.
 





Fonte: A Gazeta

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