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Cidades
Quarta - 13 de Novembro de 2013 às 23:12

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Muito embora o movimento dos servidores do Detran-MT seja pacífico, o governo mandou pela segunda vez a Rotam e homens da Polícia Militar para a autarquia na manhã de hoje(13). “É um absurdo a maneira como o governo está tratando nossa categoria. Primeiro intimidou os servidores da banca examinadora do setor de habilitação na última sexta-feira(8) fazendo com que voltassem ao trabalho polindo o direito do servidor fazer greve. E hoje a polícia veio no intuito de causar uma situação de confronto, prendendo um servidor arbitrariamente e jogando spray de pimenta em mim quando tentei o diálogo”, afirmou Veneranda Acosta, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT(Sinetran-MT).

Segundo Veneranda, os servidores ao avistarem o batalhão de choque sentaram no chão como forma de protesto mostrando que não iam entrar em confronto até porque o movimento sempre foi pacífico.  Mesmo assim, quando o servidor do setor de habilitação(um dos que não cedeu a pressão da direção do Detran) Alex Andrade disse que se tratava de uma covardia a presença da tropa de choque foi acusado de desacato e levado pelos PMs para a viatura. “Tentei intervir indo até a viatura onde o servidor foi levado, e fui surpreendida por disparos de spray de pimenta no rosto e no braço. Então a polícia saiu com  a viatura e levou o servidor para o Cisc Planalto. Um total absurdo”, comenta Veneranda.

Os servidores que estão em greve desde o último dia 21 de outubro reivindicam apenas melhorias de trabalho para a autarquia que está sucateada em todo o Estado e que seja criada uma lei que garanta repasses mensais para o Detran-MT e também que seja revogada a lei que prevê a terceirização da vistoria e a implantação da ambiental que será gerida por uma empresa privada e a taxa deve ficar em torno de mais  R$ 100,00 para o bolso da população.

“Estamos lutando por um Detran que ofereça serviços de qualidade para a população que sofre na fila pagando por um serviço caro e sem qualidade. É um desrespeito a forma como o governo têm tratado o servidor no Estado”, lamenta Veneranda.
Quanto ao servidor, a assessoria jurídica do Sindicato já está tomando as providencias cabíveis.
 





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