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Cidades
Sexta - 18 de Maio de 2012 às 19:21

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Famílias dos presos por violência doméstica e familiar contra a mulher que estão no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), o antigo Carumbé, também estão sendo atendidas pela equipe multidisciplinar do projeto Lá em Casa quem manda é o respeito. O objetivo é fazer com que as vítimas e seus filhos possam refletir sobre o círculo vicioso de violência, que vai além da relação com o agressor. O atendimento às famílias acontece duas vezes por semana, nos dias de visita ao presídio. Já o atendimento aos presos ocorre três vezes por semana. A equipe multidisciplinar é composta por dois psicólogos e duas assistentes sociais.

Além do atendimento realizado por profissionais especializados, todo mês as promotoras de Justiça que atuam no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher em Cuiabá, Lindinalva Rodrigues Dalla Costa e Elisamara Sigles Vodonós Portela, vão ao presídio para proferir palestras sobre a aplicação da Lei Maria da Penha e suas consequências. Nesta sexta-feira (18), houve mais um encontro que contou, também, com a participação da vice-coordenadora da Comissão Permanente de Promotores de Violência Doméstica (Copevid), promotora de Justiça Ivana Machado Battaglin, que atua no Estado do Rio Grande do Sul.

“O projeto Lá em Casa quem Manda é o Respeito, desenvolvido em Cuiabá, é um grande exemplo que deve ser seguido em todo o país. Vim a Cuiabá para aprender com essa experiência e pretendo levar a proposta para o meu Estado”, ressaltou a promotora de Justiça.

De acordo com a coordenadora do projeto, promotora de Justiça Lindinalva Rodrigues Dalla Costa, o índice de reincidência entre os reeducandos que cometeram violência doméstica reduziu consideravelmente após a implantação do projeto "Lá em Casa quem manda é o respeito". “O objetivo do projeto é fazer com que os presos reflitam, compreendam e assumam a responsabilidade sobre seus atos, evitando a reincidência. Todos os reeducandos recebem cartilha com informações sobre relação familiar, educação dos filhos, violência doméstica e Lei Maria da Penha e participam de "rodas de conversas" com psicólogas e assistentes sociais”, afirmou. (Ascom)
 






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