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Política
Terça - 22 de Maio de 2012 às 02:58

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Quase um ano após a reestruturação que obrigou o Ministério dos Transportes e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) a reverem todos os seus contratos e procedimentos licitatórios, o ministro Paulo Sérgio Passos afirmou, nesta segunda-feira (21), manter uma "relação aberta, franca e direta com o TCU [Tribunal de Contas da União]".

Em julho de 2011, uma série de denúncias de direcionamento de licitações e excesso de aditivos contratuais derrubou o então ministro, Alfredo Nascimento.

Na época, o TCU apontou problemas em obras do ministério e recomendou mudanças --que, segundo Passos, foram acatadas.

"Não faremos nada que não seja correto e que não esteja absolutamente ajustado com o TCU", disse.

Passos esteve na cerimônia de assinatura da ordem de serviço para o início da construção de uma ponte na BR-101, em Laguna, litoral sul de Santa Catarina.

A obra foi uma das que estiveram na mira do TCU no ano passado. Segundo o superintendente do Dnit em Santa Catarina, João José dos Santos, a obra foi atrasada em "quatro ou cinco meses" devido a uma revisão geral no processo licitatório, que resultou em redução do preço da obra --de R$ 597 milhões para R$ 540 milhões.

"O TCU fez seus apontamentos e nós concordamos que o valor da mão de obra deveria ser ajustado", disse Passos. "Não haverá nenhum tipo de problema que possa constranger ou impedir o desenvolvimento dessa obra."

A ponte sobre o canal Laranjeiras, em Laguna, será estaiada e terá 2,8 km de extensão. A ideia do Ministério dos Transportes é que ela seja um "novo cartão postal" do município.

Passos acompanhou a presidente Dilma Rousseff na cerimônia da assinatura da ordem de serviço. Também estiveram no evento o diretor-geral do Dnit, Jorge Fraxe, e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. 






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