Na maioria dos casos, segundo a Polícia, vítimas reagiram à abordagem dos bandidosMidiaNews
Latrocínios crescem 100% na Grande Cuiabá em 5 meses
Desde o inicio do ano, a Polícia registrou nove latrocínios (assalto seguido de morte) na Grande Cuiabá (área metropolitana da Capital), mais do que o dobro no mesmo período do ano passado, que fechou com quatro casos.
O aumento é superior a 100%. Trata-se de um crescimento preocupante e que deixa as autoridades da área de Segurança Pública em alerta. O latrocínio é considerado o maior indicador de violência de uma determinada região.
Para se ter idéia da violência, nos primeiros quatro meses do ano passado, foram registrados quatro crimes nessa modalidade - na média, um aumento de mais de 100%.
Janeiro e fevereiro fecharam com um latrocínio cada, mas o número aumentou para três em março e dois em abril.
Em maio, até segunda-feira (21), a Polícia registrou 14 assassinatos na Grande Cuiabá, sendo que desse total, dois foram latrocínios – cerca de 15%, um número considerado elevado.
Um levantamento realizado pela Polícia Militar aponta que. na maior parte dos casos de latrocínios, a vítima reagiu e, por isso, os ladrões atiraram.
“A vítima entrou em luta corporal, tentando tomar a arma ou simplesmente gritou com o assaltante”, explicou um policial.
O último latrocínio ocorreu na madrugada de segunda-feira, no bairro Costa Verde, em Várzea Grande, onde a vendedora Aparecida Carlos Neto, de 39 anos, foi assassinada com três tiros, após reagir a um assalto.
Segundo o relato de testemunhas, Aparecida estava caminhando pela Rua Orestes Barbosa, quando foi cercada por um homem que pilotava uma motocicleta.
O ladrão desceu da moto e exigiu que a mulher entregasse a bolsa, mas Aparecida reagiu e o bandido atirou três vezes, atingindo o tórax e abdome.
Em seguida, o criminoso fugiu em alta velocidade, sem levar a bolsa da vítima. A Polícia ainda não tem pistas do assassino.
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