A bordo de caiaques, três turistas remaram até a ponta das Cataratas Vitória, na fronteira entre Zâmbia e Zimbábue, para olhar de perto a queda de 106 metros. O americano Sam Drevo e os sul-africanos Steve Fisher e Dale Jardine chegaram bem na ponta.
Os três ficaram parados, admirando a vista lá em cima. Além da altura, os turistas enfrentaram também o perigo de encontrar crocodilos que vivem por ali. Mais tarde, os aventureiros encontraram um ponto seguro e desceram as cataratas com a ajuda de equipamentos de escalada, com os caiaques nas costas.
As imagens foram feitas pela australiana Desre Tate, que acompanhava os três em um helicóptero poucos metros acima das cataratas.
- Ninguém jamais sobreviveu a uma queda das cataratas. É extremamente perigoso - enfatizou ela - É sempre assustador ver pessoas no limite, e vê-los em pé, tão perto da borda. Ainda bem que são três dos melhores canoístas do mundo.
A fotógrafa viaja pelo mundo há mais de 10 anos, em busca de imagens extremas, com caiaques. Segundo ela, nas épocas mais secas, é mais fácil chegar na borda, porque há pequenas ilhas no caminho.
- Esse tipo de coisa não deve ser tentada, a menos que você seja um profissional com bastante equipamento de segurança - alertou ela.
Desre confessa que já nadou até a borda das Cataratas Vitória, uma das maiores do mundo com 1,5 quilômetro de largura e até 120 metros de altura. Mas não pretende repetir a experiência.
- Apesar de terem me dito que era razoavelmente seguro, é difícil de acreditar nisso. O vento é tão forte e sopra a névoa das quedas. Eu fiquei aterrorizada - lembrou ela.
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