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Polícia
Terça - 22 de Maio de 2012 às 16:15

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MidiaNews
A PM fez blitz na região onde ocorreu o assalto, mas não prendeu os bandidos
A PM fez blitz na região onde ocorreu o assalto, mas não prendeu os bandidos
Quatro assaltantes – aparentando serem adolescentes – invadiram a casa de um pastor evangélico, no bairro Nova Várzea Grande, em Várzea Grande, e fizeram duas famílias de reféns. Os bandidos roubaram jóias, celulares, um notebook e fugiram num Chevrolet Classic, que estava estacionado na frente da residência.

Durante a ação criminosa, os bandidos torturaram as vítimas, acertando-lhe coronhadas. Todas as pessoas foram amarradas e obrigadas a ficar de joelhos. Não satisfeitos, os ladrões disseram que não tinham receio de liquidar cada uma das pessoas feitas reféns.

O assalto ocorreu na noite de segunda-feira (21), por volta das 19h30, assim que um caminhão de uma loja fazia a entrega de um colchão. Após o dono da casa abrir o portão para que os entregadores saíssem, um dos ladrões o rendeu e o obrigou a ficar quieto. Em seguida, os ladrões começaram a render e amarrar as pessoas das famílias.

Durante o assalto, o dono do Classic chegou com a família para visitar o dono da casa, que é seu tio. Assim que abriu a porta, todos foram rendidos por um homem armado com revólver.

“Já havia mais três na casa e a família da minha tia, toda rendida, amarrada trancada”, relatou o pastor. Os bandidos obrigaram os homens a tirar as camisas, que foram usadas para amarrar as suas mãos. Os ladrões ainda obrigaram todos a ficar de joelho. Os bandidos chegaram a amarrar uma criança de dois anos e uma senhora de 72 anos.

Nesse perído, os ladrões reviraram a residência, em busca de jóias, dinheiro e outros pertences. Cerca de meia hora depois, os ladrões colocaram um notebook, jóias e celulares em sacolas e pegaram as chaves do Classic.

Conforme as vítimas, os bandidos aparentavam ser adolescentes e um deles ameaçava atirar, caso alguém reagisse. Ele própria dizia que era menor de idade e que saíra, recentemente, do Complexo do Pomeri, onde cumpriu atividades socioeducativas por roubo.

 “Não vou alisar, não. Se alguém fizer gracinha, atiro mesmo. Não tenho medo de atirar, não”, gabava-se o assaltante, segundo depoimento do pastor aos PMs que atenderam à ocorrência.

O que chamou a atenção das vítimas é que, durante o assalto, um dos ladrões falava com o suposto chefe do bando, por meio de um telefone celular. Os ladrões receberiam as ordens, passo a passo, de como deveriam proceder a ação criminosa.

O pastor informou, ainda, que os bandidos foram truculentos, ao acertarem três coronhadas num dos homens feitos refens e que teve um dedo ferido. “Achei que os bandidos não fossem mais embora. Só depois, descobri que roubaram o carro estacionado na frente (Chevrolet Classic) de um parente meu”, completou.

A Polícia fez blitz pela região, deteve alguns elementos, mas não conseguiu prender os criminosos.





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