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Quarta - 23 de Maio de 2012 às 11:57

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Roberto Nogueira /Arquivo pessoal
Professores e estudantes participam de passeio pelo centro de Cuiabá
Professores e estudantes participam de passeio pelo centro de Cuiabá
Um grupo de alunos e professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), fizeram uma caminhada usando sombrinhas no último sábado (19) pela região central de Cuiabá. A ação tem como objetivo reivindicar mais mobilidade para os pedestres, além de mais espaços verdes no centro da capital.

De acordo com a professora Maria Thereza Azevedo, coordenadora do Programa de Pós Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da UFMT, o “Coletivo à deriva”, cuja marca é a sombrinha, atua em Cuiabá com intervenções urbanas, mesclando ações como dança, artes visuais, literatura e música. “A intervenção urbana instiga a participação e a convivência, provoca uma reflexão sobre esses espaços”, revelou a professora.

Larissa Freire participou do passeio de sombrinhas pelo centro da cidade de Cuiabá e revelou que ao caminhar entre as pessoas e os carros no trânsito, foi possível sentir outros aspectos da cidade. “A gente sente a cidade de outras perspectivas e observa os micros detalhes, tanto o lado positivo, como o lado negativo do ambiente. Foi muito agradável o passeio”, relatou a artista plástica.

O aluno de mestrado da UFMT, Alan Mantilha ressaltou que a intervenção não se resume somente a um protesto. “Você sai do cotidiano para ter um olhar diferente. No passeio é possível notar a ausência das sombras e notar que a estética é diferente no local. Ela muda a maneira como as pessoas veem aquela manifestação silenciosa, mas visualmente diferente”, afirmou.

O projeto “Coletiva à deriva” foi idealizado pelo grupo de alunos e professores, que com as caminhadas, observam os locais e levam para universidade assuntos para serem pesquisados como por exemplo a cultura em cada lugar, as melhorias que podem ser feitas em determinados pontos, bem como a mobilidade urbana para as pessoas. “A cidade vira um grande laboratório para os alunos que observam atentamente os personagens que compõem os centros urbanos”, explicou Maria Thereza.

Conforme informou a equipe de estudos, essas intervenções começaram no campus da universidade com o intuito de reivindicar mais espaços como sombras, para os alunos caminharem em um ambiente mais agradável.





Fonte: Do G1 MT

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