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Cidades
Quarta - 23 de Maio de 2012 às 14:17

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O ex-diretor da Sercomtel Alysson Carvalho, que se entregou à polícia nesta madrugada (23), passou mal na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina, no norte do Paraná, e foi encaminhado para o Hospital da Zona Sul de ambulância, por volta das 11h. Ele teve pico de estresse e taquicardia, segundo os socorristas.

Alysson estava foragido há cinco dias e foi até a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) II, por volta da 1h desta quarta-feira (23), de táxi e apenas com a roupa do corpo. Ele não pode entrar na penitenciária e foi encaminhado para a sede do Gaeco.

 Ele já havia ficado preso durante 12 dias e foi libertado. Na ocasião, Carvalho também teve problemas de saúde e foi transferido de ambulância para o Hospital do Coração.

Alysson Carvalho é suspeito de envolvimento no pagamento de propina, no valor de R$ 40 mil, para o vereador Amauri Cardoso (PSDB) para que ele votasse contra a instalação da Comissão Processante (CP) de investigação ao prefeito Barbosa Neto (PDT), no dia 24 de abril.

Segundo o advogado de Carvalho, Miguel el Kadre, o cliente está disposto a colaborar com o Gaeco e comentar o que sabe sobre o esquema. Contudo, antes de prestar depoimento, passou mal.

Além dele, também são suspeitos de envolvimento o ex-presidente da Sercomtel Roberto Coutinho, que foi afastado do cargo por determinação da Justiça no dia 16 de maio, o ex-funcionário público Ludovico Bonato, que permanece preso na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) II, o chefe de gabinete da prefeitura Rogério Ortega, que também está preso. E o ex-secretário do governo Marcos Cito, também preso.

O vereador Eloir Valença também foi denunciado pelo MP, chegou a ficar preso na PEL e foi afastado da Câmara por determinação da Justiça.

Comissão Processante aberta
No dia 26 de abril a Câmara de Vereadores de Londrina aprovou a abertura da Comissão Processante para investigar o prefeito. A CP foi aberta após denúncias de que seguranças terceirizados, que foram contratados para atuar na administração municipal, trabalhavam dentro da rádio da família do prefeito.
 






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