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Saúde
Quinta - 24 de Maio de 2012 às 17:39

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Os brasileiros não estão informados sobre o fato do AVC ser uma das principais causas de mortalidade, e elegem outras ra
Os brasileiros não estão informados sobre o fato do AVC ser uma das principais causas de mortalidade, e elegem outras ra

Os brasileiros não estão informados sobre o fato do AVC ser uma das principais causas de mortalidade, e elegem outras razões como os fatores mais frequentes de óbitos no país, de acordo com a pesquisa realizada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), com sete mil participantes acima de 18 anos, em oito capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Curitiba e Porto Alegre).

Segundo o levantamento, 72% dos entrevistados atribuem as principais causas de mortalidade no Brasil ao câncer, tabagismo ou acidentes de trânsito. Apenas 13% relacionam o AVC à principal causa de óbitos no país. Quando questionados sobre as principais causas de um derrame cerebral, a pressão alta liderou a opinião dos entrevistados, somando 33%. A obesidade também foi apontada como causa por 26% dos entrevistados. O colesterol alto e a síndrome metabólica também foram bastante citados, com 16% e 10% respectivamente. “Os resultados dessa pesquisa demonstram uma necessidade urgente de maior conscientização da população brasileira sobre saúde cardiovascular e seus fatores de risco”, alerta o cardiologista Dr. Jadelson Andrade, presidente da SBC.

Os AVCs causados por fibrilação atrial comprometem de forma significativa a vida e a qualidade de vida, além de representar um importante ônus da saúde pública. Este tipo de arritmia cardíaca é um forte fator de risco independente para acidente vascular cerebral e representa cerca de um em cada cinco AVCs isquêmicos. Os pacientes com fibrilação atrial têm cinco vezes mais probabilidade de ter um AVC em comparação com a população em geral e, além disso, a fibrilação atrial não diagnosticada previamente é uma causa provável de muitos derrames de origem desconhecida.

Na pesquisa, 71% dos entrevistados disseram não saber o que é fibrilação atrial e apenas 16% dos entrevistados souberam relacioná-la a um tipo de arritmia cardíaca. Os pacientes que têm AVC decorrente de fibrilação atrial têm mais lesão cerebral e sequelas do que aqueles que têm AVC causado por outros motivos.





Fonte: Terra

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