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Nacional
Sexta - 15 de Novembro de 2013 às 07:18

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Miguel Neves ficou desaparecido por 48 horas na mata no Amapá (Foto: Ubiraelson Viana/Arquivo Pessoal)

Miguel Neves ficou desaparecido por 48 horas
(Foto: Ubiraelson Viana/VC no G1)

Após 48 horas de buscas em uma comunidade rural do município de Porto Grande, a 103 quilômetros de Macapá, o menor Miguel Gomes Neves, de 2 anos, reapareceu no sítio da família de onde havia sumido. Segundo a mãe, Marta Pereira Gomes, de 34 anos, o garoto estava fraco, desidratado, com arranhões e muitas picadas de insetos pelo corpo. Ele foi levado para o hospital do município, onde o internauta Ubiraelson Viana registrou e enviou para o VC no G1, os primeiros cuidados da equipe médica.

O garoto desapareceu do sítio, onde a família mora isolada, próximo do rio Amapari, na segunda-feira (11), por volta de 16h30. Ele estava em casa com as irmãs de 4 e 5 anos, enquanto a mãe trabalhava na roça. Miguel apareceu de volta na porta do sítio na tarde desta quarta-feira (13), enquanto familiares e amigos estavam orando para que o garoto voltasse.

Marta Gomes com o filho que estava desaparecido no Amapá (Foto: Ubiraelson Viana/Arquivo Pessoal)

Marta Gomes com o filho que estava desaparecido
no Amapá (Foto: Ubiraelson Viana/VC no G1)

“Estávamos orando, pois nunca deixei de acreditar que ele estava vivo, e ele apareceu do meio da mata, do nada. Acredito que foi um milagre porque meu filho não sai de casa sozinho. Até para ir ao banheiro o Miguel sempre pede ajuda, todos aqui acreditam que foi um milagre”, disse a mãe do garoto.

48 horas na mata
“Assim que cheguei da roça, senti a sua falta. Ele é uma criança que nunca saiu sozinha de casa. Me preocupei, chamei meus cunhados para ajudar a procurar na mata, achei que ele ia chorar logo e alguém iria escutar, mas ninguém escutou”, descreveu a mãe, que chamou a Polícia Militar 2 horas depois. O Corpo de Bombeiros também foi acionado.

As buscas permaneceram próximas ao sítio, em área de mata fechada e no rio Amapari, pois a possibilidade de afogamento não foi descartada pela equipe de resgate, que trabalhou 40 horas no local. Marta suspeita que alguém levou o filho de casa, pois não acredita que ele tenha saído sozinho do local.





Fonte: Do G1

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