A Polícia Civil informou que a delegada Cleibe Aparecida de Paula, que conduz as investigações sobre o caso, solicitou com urgência à Auditoria Geral do Estado (AGE) dados sobre o sistema financeiro do Estado, entre outros, que posteriormente serão confrontados com o depoimento da ex-servidora que ocupava o cargo de coordenadora de Controle da Conta Única. A partir dessa análise, a delegada irá decidir se eles serão intimados a depor acerca da suspeita de envolvimento na fraude.
Por meio de nota, Edmilson dos Santos disse estar tranquilo quanto às declarações de Magda Curvo e enfatizou que confia no trabalho realizado pela Defaz. O G1 telefonou para o deputado Gilmar Fabris e a mulher dele atendeu a ligação. Ela afirmou que o marido alega que não conhece Magda Curvo e negou qualquer envolvimento no caso.
"Com esses documentos será possível saber que o que ela [Magda] falou procede ou não", disse a delegada, por meio de assessoria. No depoimento, a ex-servidora disse que Lacerda tem vínculos com a família de um ex-servidor que também trabalhava na Conta Única. Além disso, ela afirmou que Edmilson dos Santos autorizou o pagamento de uma carta de crédito no valor de R$ 1,7 milhão atendendo um pedido do deputado Gilmar Fabris.
Magda ficou foragida por 20 dias e se entregou à polícia na quarta-feira. A defesa da ex-servidora alegou que ela é inocente. No depoimento, ela negou ter autorizado a transferência de dinheiro da Conta Única para contas bancárias de "laranjas", que nunca prestaram qualquer serviço ao Estado, e de ser beneficiada com isso. O advogado dela Roger Fernandes declarou que havia excesso de confiança dos servidores que acabaram abusando disso, inclusive utilizando a assinatura da ex-coordenadora da Conta Única.
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