Defesa de assassino de Maiana diz que morte foi um

A defesa de Paulo Ferreira, assassino confesso da estudante Maiana Mariano Vilela, 16 anos, alega que a morte da jovem acabou sendo um acidente. A advogada Santiany Almeida, que está provisoriamente defendendo Ferreira, afirma que a intenção, segundo Ferreira,  era apenas "dar um susto" na jovem a pedido do empresário Rogério Silva Amorim, namorado de Maiana.

“Ele disse que não houve pagamento”, declarou a advogada em entrevista por telefone ao Olhar Direto. “Foi um favor que ele disse que fez para um amigo. Era para ser só um susto, mas a situação acabou saindo do controle”, argumenta a defensora.

“Não houve violência. Quer dizer, o crime em si já foi violento, mas não houve excesso de violência, com crueldade. Eles deram um abraço nela e tamparam a boca com um pano e a colocaram no carro”, explica a advogada com base no relato do cliente.

“Quando eles olharam para o banco de trás, a menina não estava sentada, estava caída no chão [do carro]. Pelo menos foi o que ele me disse”, completou. Rogério teria encomendado o ‘susto’ na namorada porque ela estava “enchendo o saco”, incomodando o casamento dele com Calisângela de Morais.

Santiany Almeida assumiu a defesa de Paulo Ferreira e acompanhou os depoimentos do cliente, no entanto não sabe se continuará a defendê-lo no caso.