Líder do Hizbollah agradece Assad por libertar libaneses sequestrados
"Agradecemos a Deus pela liberação de nossos peregrinos e a todos que ajudaram nisso, começando pelo regime sírio e o presidente Bashar al Assad", afirmou Nasralah, que também agradeceu as autoridades libanesas e os responsáveis pelo resgate.
Nasrallah pediu aos organizadores das viagens de peregrinação que evitem transportar os turistas por terra em virtude da tensão política que vive o Oriente Médio. "A situação regional é muito crítica, de modo que pedimos que as viagens sejam de avião para evitar que se repita esse tipo de incidente".
Referindo-se aos rebeldes sírios que sequestraram o grupo, o líder do Hizbollah afirmu que "o sequestro de inocentes atenta contra os seus próprios objetivos e prejudica a causa", além de deixar claro que não mudarão a postura da organização sobre o regime sírio por causa do incidente.
LIBERTAÇÃO
O grupo de libaneses xiitas detidos por rebeldes sírios na cidade de Aleppo, no norte da Síria, foram libertados e se encontram na Turquia. Os peregrinos devem seguir para Líbano ainda nesta sexta-feira.
De acordo com fontes consultadas pela agência de notícias Efe, o líder opositor libanês Saad Hariri chamou ao presidente do Parlamento libanês, o xiita Nabih Berri, para confirmar que os libaneses chegaram à Turquia em um avião, e se dirigirão na mesma aeronave para o Líbano.
Hariri, um dos principais líderes da comunidade sunita no Líbano, também garantiu a Berri que os reféns se encontram "sãos e salvos", e que o avião foi fretado por ele mesmo.
Segundo a televisão "Al-Manar", do grupo xiita Hezbollah, já começaram os preparativos nos bairros de Beirute para receber os reféns, estimados pelos meios de comunicação em 11.
A agência oficial de notícias libanesa "ANN" informou na última terça-feira que rebeldes do ELS (Exército Livre Sírio) tinham detido um grupo de peregrinos libaneses xiitas que retornavam ao país de ônibus desde o Irã.
No entanto, em comunicado, o Comando Misto do ELS negou o envolvimento ou qualquer vínculo com o sequestro do ônibus libanês em Aleppo.
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