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Política
Sábado - 26 de Maio de 2012 às 09:07

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Depois de sucumbir ao próprio silêncio e numa reviravolta se tornar novamente pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, o empresário Mauro Mendes, presidente do PSB municipal, foi em busca de amarrar acordos partidários que lhe garantam um mínimo de condições para disputar as eleições deste ano. Só que a receptividade ao empresário foi bem mais fria do que no ano passado, quando seu nome aparecia como favorito à sucessão cuiabana.

O respaldo político, acompanhado de horário de televisão e de candidaturas proporcionais para arregimentar forças que o ajudem a conquistar o Palácio Alencastro, sede da administração de Cuiabá, são condições primordiais para se enfrentar uma dura eleição que dificilmente se decidirá no primeiro turno, como ocorrido em 2004 e 2008 nas 2 vezes em que o tucano Wilson Santos foi vencedor.

"Mauro não tem conseguido apoio dos partidos que juntamente com o PSB formaram o Movimento Mato Grosso Muito Mais (PDT, PPS e PV) que disputou as eleições de 2010, tentou se manter vivo em 2011 mas acabou desestimulado pelo próprio político que protelou incessantemente sua decisão pela candidatura própria", disse um ex-pedetista que não vê chances do partido voltar a acompanhar o empresário numa nova empreitada.

Aliás, o presidente do PDT em Cuiabá, Kamil Fares, que já teve o nome colocado também como pré-candidato e sondado para assumir uma eventual candidatura a vice na chapa encabeçada pelo PT, do vereador Lúdio Cabral, que nada mais é do que o sonho de consumo de Mauro Mendes e do PSB para viabilizar sua candidatura, disse que "vamos esgotar todas as possibilidades de candidatura própria e de entendimento com outros partidos para então anunciar nossa posição", disse o médico Kamil Fares, confirmando para ontem uma reunião da cúpula pedetista cuiabana.

Esteio das pretensões eleitorais de Mauro Mendes, o senador Pedro Taques (PDT) reafirmou seu compromisso pessoal com o empresário, mas pontuou que não decide o destino do partido que está se preparando para disputar as eleições em todo Mato Grosso e cobrou de Mendes que o mesmo abra as conversações e entendimentos pela retomada do Movimento Mato Grosso Muito Mais.

"O problema é que Mauro Mendes começou a costura pelo lado de fora e as chances dela sair reta e não torna são mínimas", frisou o democrata e ex-pedetista Rodrigo Rodrigues, apontando que o empresário foi à procura do senador Blairo Maggi (PR) que confirmou candidatura própria de Francisco Vuolo ou de coligação com o PMDB de Dorileo Leal, do Democratas, do PPS, PV entre outros partidos, mas nenhuma delas com respostas positivas.

Mauro Mendes, que tem se articulado nos bastidores em conversas reservadas como as mantidas com Blairo Maggi, em Brasília, evitando tratar os entendimentos propostos com outros pré-candidatos e partidos até que as amarrações sejam concluídas, por outro lado, propaga seu nome em encontros realizados nos fins de semanas em bairros da capital.




Fonte: A Gazeta

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