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Polícia
Sábado - 16 de Novembro de 2013 às 08:55

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 A Polícia Civil ainda está à procura dos raptores da Verônica Feliz, 8 anos. A menina foi retirada de dentro da casa da família adotiva, no bairro do Porto, em Cuiabá. Sete meses após o crime, a criança não foi encontrada e nem os mandantes ou executores foram presos.
 
 
Em agosto, o delegado-chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, que conduziu as investigações, tinha informações de que a criança estava com a mãe biológica Élida Isabel Feliz, na República Dominicana, no Caribe.  A criança é natural daquele país e também tem nacionalidade italiana. Apesar de ter vivido desde que nasceu no Brasil, não tinha cidadania brasileira.
 
 
Além de Élida, o pai biológico da criança, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, é apontado como principal suspeito de ordenar o sequestro. Ambos são condenados por tráfico internacional de drogas. O delegado disse que as buscas pela menina chegaram ao fim quando ela foi localizada com a mãe.
 
 
O inquérito conduzido por Stringheta foi encaminhado ao Ministério Público, que sequer devolveu o documento para que pudesse concluir o relatório final. A promotora Fânia Helena de Oliveira Amorim fez a denúncia por subtração de menor. A reportagem da MidiaNews entrou em contato com a assessoria da comunicação do Ministério Público, mas a promotora não respondeu ao email encaminhado com perguntas sobre o caso.
 
 
Quanto ao fato de a criança estar em companhia da mãe, conforme as últimas informações a que teve acesso, a Polícia Civil não pode fazer nada, já que a criança morava em Cuiabá com uma família que detinha a guarda provisória da menina.  Em companhia dos pais e em seu país de origem, muito dificilmente, ela voltará ao Brasil. “Não cheguei nem a indiciar os pais. O Ministério Público o fez diretamente. Mas, quanto aos executores do rapto, ainda estamos trabalhando para solucionar o caso”, disse o delegado.
 
 
O crime
 
 
No dia 26 de abril, um homem bateu na porta da casa da família adotiva de Verônica, perguntando sobre a venda de um terreno em frente à residência. Em seguida, pediu água e perguntou se havia mais alguém na casa.
 
 
Segundo a principal testemunha, a irmã adotiva de Ida, Daniele de Siqueira, assim que a criança apareceu, o suspeito apontou uma arma de fogo para a cabeça de Daniele e começou a puxar a criança para fora da residência. O suspeito fugiu em um Celta branco, onde um comparsa o aguardava.
 
 
Os pais adotivos de Ida Verônica contaram à Polícia que a mãe biológica já viera a Cuiabá para tentar levar a menina, mas não conseguiu.
 
 
Antes de ir embora, ela avisou que contrataria bolivianos para sequestrar a filha.
 
 
Os pais biológicos perderam a guarda da filha ao deixarem-na sozinha em um quarto de hotel, na Capital.
 

 






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