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Polícia
Segunda - 28 de Maio de 2012 às 00:50
Por: Julia Munhoz

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A Polícia Civil ainda investiga a possibilidade de outros envolvidos no assassinato da estudante Maiana Mariano, 16 anos. Nessa sexta-feira (25) oito pessoas foram presas durante cumprimento de mandado de prisão temporária, por envolvimento no crime. O corpo da jovem foi encontrado próximo a Ponte de Ferro, na região do Coxipó.

Dentre os oito presos estão o empresário e namorado da menor, Rogério Amorim, 36 anos, apontado como mentor do crime e a esposa Calisângela de Morais, 36 anos. o filho do empresário, Eduardo Panta Amorim, 18 anos, também foi detido acusado de ter conhecimento do crime.

Das oito pessoas presas sob acusação de envolvimento no assassinato da jovem Maiana Mariano Vilela, de 16, que estava desaparecida desde dezembro de 2011 e cujos restos mortais foram achados na manhã desta sexta-feira (25), apenas quatro ainda permanecem presas.

Foram liberados ontem mesmo tão logo prestaram depoimento à delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Anaíde Barros, Eduardo Panta Silva Conceição (filho do empresário Rogério), de 18, Valquíria Caldas de Oliveira (enteada do executor Paulo), de 36 anos, Jovanildo Batista da Silva Santos (marido de Valquíria), 33, e Fernando Modesto Vale, de 24, amigo do outro executor Carlos Alexandre.

Segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Silas Caldeira, a polícia não descarta a hipótese de outras pessoas estarem envolvidas no crime, mas isso só poderá ser confirmado após serem encerradas todas as oitivas do caso.

Além do empresário, da esposa e do filho foram presos, Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes da Silva, apontados como executores, o casal Joanildo Batista Souza e Valquíria Calda de Oliveira, genro e enteada de Paulo, que também tinham conhecimento da morte da estudante e Fernando Modesto que não teve a participação confirmada pela PJC.

"Temos ainda muitas diligências para ser realizadas, não cessarão ainda todas. Embora haja bastantes elementos de convicção de autoria, de mando, de execução, as diligências ainda não foram encerradas. Esperamos encerrar antes de completar esses 30 dias e representar pela preventiva", concluiu a delegada Anaíde de Barros, que conduziu o inquérito.
 


















 















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