Os primeiros três meses de gestação são a fase de maior desenvolvimento do feto e também da mulher grávida. Por isso, muitos casais ficam com a dúvida: é permitido transar durante este período da gravidez?
A mulher deve fazer os exames ginecológicos de rotina e, caso seja constatado que a gravidez está normal, a relação sexual está liberada. "Se não houver sangramento ou risco de aborto, sim. Ela pode manter relações sem culpa", garante a ginecologista e obstetra Juliane Lotuffo, da Clínica Life, especializada em reprodução humana.
Bebê protegido no útero
Um dos medos mais comuns é o de que o pênis poderia alcançar e machucar o bebê. Mas o órgão sexual masculino toca apenas a parte externa do útero, mantendo a criança protegida em seu interior. Outro mito é o de que o pênis poderia romper a bolsa e provocar perda de líquido ou mesmo sangramento, o que também não acontece. Segundo a ginecologista, o assunto ainda é considerado tabu dependendo da educação. "Tem gente com mãe de mais idade que falava muita coisa, como se a sexualidade da mulher existisse apenas fora da gravidez", diz Juliane.
Esses medos costumam ser o maior motivo para a diminuição do apetite sexual, já que os hormônios ficam até mais exacerbados durante o período. Ainda assim, existem muitos casais que passam os noves meses sem transar, o que Juliane considera ruim. "Eu vejo muita complicação com casais no período da gestação por causa disso", conta. Se o medo é considerado excessivo, o casal pode procurar a ajuda de um psicólogo.
Cuidados: fique atenta
O casal que pratica sexo normalmente deve, no entanto, ficar atento a alguns sinais. Sangramentos e cólicas após o ato não são normais durante a gestação e o casal deve procurar um médico para verificar as causas. Dependendo do caso, pode haver descolamento da placenta ou contração do colo do útero. No entanto, os motivos não costumam ser relacionados ao ato e sim a problemas anteriores à gestação, como pequenas feridas no útero.
Posições mais adequadas
Nos cinco primeiros meses, o casal pode praticar o sexo comumente. Porém, com o aumento da barriga, pode ficar desconfortável para a mulher. Por isso, é mais aconselhado a partir do quinto mês que a mulher se posicione de lado, sentada ou "de quatro", com a penetração vaginal acontecendo por trás. A penetração anal é desaconselhada em todos os momentos da gravidez, devido aos riscos de infecção.
A partir do nono mês, é orientado também que o casal diminua a frequência das relações. Como o útero e a bolsa de líquido crescem, pode-se ter muita dor no caso de uma penetração mais profunda. "Tudo depende do que a mulher está sentindo. Se ela não estiver bem, não vai se sentir confortável durante a relação", afirma a ginecologista. O dia a dia da mulher, em que enjoos e cansaço são comuns, pode contribuir também para a diminuição do apetite sexual feminino.
Casos especiais
Há casos em que o sexo é desaconselhado, como em gravidez com risco de aborto, históricos de sangramento ou relacionadas a processos de fertilização. Durante a relação sexual, a mulher fica excitada e músculos, como o útero, se contraem. "Na mulher que não tem nada, não tem problema. Mas se ela já tem sangramentos, vai sangrar mais", diz.
Em casos de fertilização, é comum que se peça para a mulher ficar de repouso, principalmente nos primeiros meses. Em situações desse tipo, o ato sexual representaria um esforço físico muito grande. Pesa também o fato de elas normalmente estarem mais ansiosas em relação à gravidez.
A mulher deve fazer os exames ginecológicos de rotina e, caso seja constatado que a gravidez está normal, a relação sexual está liberada. "Se não houver sangramento ou risco de aborto, sim. Ela pode manter relações sem culpa", garante a ginecologista e obstetra Juliane Lotuffo, da Clínica Life, especializada em reprodução humana.
Bebê protegido no útero
Um dos medos mais comuns é o de que o pênis poderia alcançar e machucar o bebê. Mas o órgão sexual masculino toca apenas a parte externa do útero, mantendo a criança protegida em seu interior. Outro mito é o de que o pênis poderia romper a bolsa e provocar perda de líquido ou mesmo sangramento, o que também não acontece. Segundo a ginecologista, o assunto ainda é considerado tabu dependendo da educação. "Tem gente com mãe de mais idade que falava muita coisa, como se a sexualidade da mulher existisse apenas fora da gravidez", diz Juliane.
Esses medos costumam ser o maior motivo para a diminuição do apetite sexual, já que os hormônios ficam até mais exacerbados durante o período. Ainda assim, existem muitos casais que passam os noves meses sem transar, o que Juliane considera ruim. "Eu vejo muita complicação com casais no período da gestação por causa disso", conta. Se o medo é considerado excessivo, o casal pode procurar a ajuda de um psicólogo.
Cuidados: fique atenta
O casal que pratica sexo normalmente deve, no entanto, ficar atento a alguns sinais. Sangramentos e cólicas após o ato não são normais durante a gestação e o casal deve procurar um médico para verificar as causas. Dependendo do caso, pode haver descolamento da placenta ou contração do colo do útero. No entanto, os motivos não costumam ser relacionados ao ato e sim a problemas anteriores à gestação, como pequenas feridas no útero.
Posições mais adequadas
Nos cinco primeiros meses, o casal pode praticar o sexo comumente. Porém, com o aumento da barriga, pode ficar desconfortável para a mulher. Por isso, é mais aconselhado a partir do quinto mês que a mulher se posicione de lado, sentada ou "de quatro", com a penetração vaginal acontecendo por trás. A penetração anal é desaconselhada em todos os momentos da gravidez, devido aos riscos de infecção.
A partir do nono mês, é orientado também que o casal diminua a frequência das relações. Como o útero e a bolsa de líquido crescem, pode-se ter muita dor no caso de uma penetração mais profunda. "Tudo depende do que a mulher está sentindo. Se ela não estiver bem, não vai se sentir confortável durante a relação", afirma a ginecologista. O dia a dia da mulher, em que enjoos e cansaço são comuns, pode contribuir também para a diminuição do apetite sexual feminino.
Casos especiais
Há casos em que o sexo é desaconselhado, como em gravidez com risco de aborto, históricos de sangramento ou relacionadas a processos de fertilização. Durante a relação sexual, a mulher fica excitada e músculos, como o útero, se contraem. "Na mulher que não tem nada, não tem problema. Mas se ela já tem sangramentos, vai sangrar mais", diz.
Em casos de fertilização, é comum que se peça para a mulher ficar de repouso, principalmente nos primeiros meses. Em situações desse tipo, o ato sexual representaria um esforço físico muito grande. Pesa também o fato de elas normalmente estarem mais ansiosas em relação à gravidez.
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