Pelo menos 12 pessoas foram presas e uma candidata adolescente foi apreendida nesta segunda-feira durante a Operação Panaceia, da Polícia Federal (PF), suspeitas de fraudar vestibulares em Rondônia. Segundo a corporação, os preços cobrados pelo grupo variavam entre R$ 20 mil e R$ 150 mil. Entre os presos estão suspeitos de integrar ou de pagar para a quadrilha pela fraude.
A PF afirma que o grupo usava documentos falsos para que outra pessoa prestasse as provas no lugar do candidato. Além disso, o "cliente" poderia escolher por receber o gabarito por mensagem codificada no celular.
Fariam parte do grupo pessoas chamadas de "pilotos", que resolviam rapidamente as provas para que os gabaritos pudessem ser enviados. Os participantes ficariam separados em diversos hotéis da cidade onde era realizada a prova para dificultar as prisões.
Médicos, advogados, estudantes de medicina, filhos de médicos, de servidores públicos e de uma magistrada do Estado de Goiás foram presos durante a ação.
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