Sorriso: Vereador é afastado suspeito de atentado contra suplente
Agora está nas mãos da Comissão Parlamentar de Ética e Decoro da Câmara de Sorriso a missão de investigar as denúncias de que o vereador Maximino Vanzella (DEM) estaria envolvido na armação de uma suposta trama de atentado contra o suplente Cícero Zimmermann.
A comissão parlamentar foi formada ontem (29) e terá o prazo de três meses para concluir as investigações. Chacrinha (PR) será o presidente, Luiz Fábio Marchioro (PDT) o relator e Boanerges Costa (PMDB), membro.
Na sessão de segunda-feira (28), o parlamentar foi afastado do cargo e deverá ficar fora do Parlamento durante o período em que as investigações forem realizadas.
O caso já era de conhecimento da Câmara desde 2011, quando as denúncias foram publicadas na imprensa de Sorriso, sobre o suposto atentado que teria sido tramado pelo parlamentar afastado.
Segundo a presidente da Câmara, Marisa Netto (PSD), Vanzella, que é da situação ao prefeito Chicão Bedin (PMDB), teria tramado um atentado contra Zimmermann, também da situação, e a culpa recairia sobre o ex-vereador Gerson Luiz Frâncio, o “Jaburu”, cassado no ano passado por envolvimento no caso de pedido de propina ao Executivo.
“Foi feito um boletim de ocorrência, nós já sabíamos dessa denúncia, mas como estávamos com o foco no caso dos três vereadores que foram cassados e já estávamos no final do ano não haveria tempo hábil para realizarmos mais essa investigação. Mas é uma investigação, não significa que o vereador é acusado. A comissão é quem irá cuidar do caso e decidir sobre o assunto”, enfatizou.
Ela informou que, caso a comissão apure que as denúncias procedem e o parlamentar tenha arquitetado a trama, Maximino poderá perder o cargo de vereador.
Além do caso que culminou na cassação dos cargos dos ex-vereadores Gerson Luiz Frâncio, Chagas Abrantes e Roseane Marques, acusados de envolvimento no pedido de propina ao Executivo, o ex-vereador Paulo Mello Romeiro, o “Paulo da Farmácia”, renunciou ao cargo após ter sido acusado de envolvimento em caso de pedofilia.
No lugar de Maximino Vanzella, o primeiro-suplente Volmar Lohmann deve assumir o cargo. Caso não queira ocupar a vaga, o segundo suplente Franscisco Fontinelli deve ser convocado.
O vereador Maximino Vanzella disse que vai recorrer da decisão que o afastou do cargo.
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