O equipamento teria caído quando sobrevoava as imediações da penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, unidade de segurança máxima onde estão encarcerados os principais membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. A polícia acredita que a intenção dos operadores do brinquedo era alçá-lo além das muralhas do presídio e fazer com que os objetos transportados chegassem até os sentenciados recolhidos na unidade.
Funcionários que trabalhavam na conservação da rodovia Raposo Tavares localizaram o aparelho no acostamento da via, a uma distância aproximada de 70 m da muralha do presídio. O helimodelo, que aparenta ser construído através de engenharia caseira, apresentava danos devido à queda. Duas, das seis hélices, foram danificadas.
"Certamente alguém tentou conduzir este equipamento por meios eletrônicos para que caísse dentro do presídio. Mas, felizmente, errou a direção e o objeto caiu além das muralhas", afirmou o subtenente Jock, que preservava o local do achado enquanto aguardava a chegada dos peritos da Polícia Científica. Os objetos foram apreendidos e encaminhados para a Polícia Civil que agora vai investigar o caso na tentativa de descobrir os envolvidos. Nenhum suspeito foi localizado ou preso.
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