Riva insinua que aliança do PSD está definida em Cuiabá
O presidente da Assembleia e secretário-geral do PSD José Riva deu a entender, após evento no Palácio Paiaguás, que a aliança do partido em Cuiabá já está definida. Segundo ele, mesmo que o PSD não consiga tempo no horário eleitoral gratuito, o pré-candidato a prefeito de Cuiabá pela sigla Carlos Brito, teria garantido pelo menos 5 minutos de televisão, apenas pelo apoio dos “parceiros”. Quanto as siglas, contudo, o social-democrata preferiu manter segredo. “Não posso entregar o ouro. Sem falar quem é já estão avançando em cima que nem urubu. Imagina se eu falo”.
De acordo com Riva, o partido sempre entendeu que ter candidatura própria seria o ideal. Primeiro por colaborar com a inserção no cenário político, já que foi criado no ano passado e nunca participou de um eleição. Segundo, por ajudar na conquista do horário eleitoral e do fundo partidário, que vem buscando na Justiça. O tempo na televisão, inclusive, está em votação no Tribunal Superior Eleitoral e já conta com 2 votos favoráveis e 1 contra.
Brito, por sua vez, ainda não definiu se estará na disputa pela sucessão de Chico Galindo (PTB). Secretário municipal de Comunicação, até a semana passada o pré-candidato sequer cogitava o projeto, que acabou voltando a ser analisado devido ao recuo de Galindo em disputar à reeleição. Agora, entretanto, a “luta” está sendo pelo apoio do prefeito, que está mais pretenso a se unir com o também pré-candidato Guilherme Maluf (PSDB).
Para Riva, no entanto, não existe nenhum outro pré-candidato mais preparado que o colega de partido para debater Cuiabá. Empolgado nos elogios, o presidente chegou a lembrar a biografia do secretário. “Brito foi deputado, vereador, presidente da Câmara, prefeito interino, secretário de Estado. Conhece Cuiabá como ninguém”. Caso decida dispute o pleito de outubro, Brito terá que pedir exoneração do cargo até a próxima quinta (7). O prazo obedece ao calendário eleitoral, que determina a saída de secretários que pretendem concorrer a uma cadeira no Executivo até 4 meses antes das eleições.
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