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Polícia
Sexta - 01 de Junho de 2012 às 09:31

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Reprodução/Facebook
A jovem Juliene Gonçalves, assassinada brutalmente em Cuiabá
A jovem Juliene Gonçalves, assassinada brutalmente em Cuiabá
O depoimento de uma testemunha complicou a situação do vendedor de motos Antônio Rodrigo da Silva dos Santos, de 25 anos, preso pelo assassinato de Juliane Anunciação, de 22, encontrada asfixiada com um fio no muro do mini-estádio do Botafogo no CPA II, em Cuiabá.

Aos policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, essa testemunha afirmou ter visto a garota entrar no carro de Antônio no domingo à noite, depois de ser deixada na casa do avô, no bairro Quilombo.

Conforme o relato da testemunha, Juliane foi deixada em frente à casa, mas caminhou alguns metros até chegar próximo ao carro de Antônio.

A testemunha relatou que a garota aparentava estar bêbada e alguém a puxou para dentro do automóvel. A testemunha não soube informar se havia mais alguém dentro do carro, uma vez que o veículo possui película.

Para os policiais, a testemunha desmente o vendedor, que garantiu ter deixado Juliane em frente à casa do avô dela junto com o primo. Ao ver a vítima entrar novamente no carro, os policiais concluem que o celular localizado no automóvel não foi esquecido pela vítima, que só carregava o telefone.

“Quem está só com o celular não vai esquecer o aparelho, ainda mais quem não tem bolsa, chaves ou outros objetos para se preocupar”, explicou um policial.

O depoimento da testemunha também confronta outro depoimento de uma pessoa que disse ter visto Juliane num quiosque fazendo lanche próximo da casa de pagode, onde ela esteve à noite. Essa pessoa disse não se lembrar da roupa da garota e outros detalhes.

Antônio Rodrigo foi preso em flagrante e está na Penitenciária Central do Estado. Na noite desta segunda-feira, ele foi preso em flagrante como principal suspeito do assassinato. O crime ocorreu na madrugada da última segunda-feira. Ele não é ex-namorado dela que também foi ouvido na Delegacia e conseguiu provar que não se encontrou com a vítima.

Segundo os policiais, Antonio estava com o celular da vítima e um pedaço de fio idêntico ao usado para asfixiar Juliane foi encontrado em seu Gol. Além disso, ele lavou o tênis e o carro foi deixado num lava-jato do bairro para uma limpeza completa.

“Se ele não matou a garota, por que lavou o carro? Por que o tênis dele estava de molho em casa? O fio de luz era para rebocar o carro? Faz sentido isso?”, questionou um policial. Ao ser interrogado, Antonio negou o crime, no entanto, não soube explicar como o celular de Juliane foi parar em suas mãos.

Juliane foi asfixiada com um pedaço de fio de luz, mas os criminosos amarraram uma calça jeans no pescoço dela e a amarraram na grade da arquibancada para simular suicídio. A garota foi deixada nua.





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