Seja por vingança, deslize ou simplesmente vontade, a sensação de poder ser descoberto sempre marca presença nos relacionamentos proibidos. Ainda assim, enquanto algumas mulheres se culpam por enganar o parceiro, outras contam que não se arrependem. "Na hora, a gente segue os instintos. Quando a traição acontece, geralmente pensar acaba ficando em segundo plano", explica a bióloga Renata Carvalho
"Não me arrependo. Tinha consciência do que estava fazendo e por isso precisava ter coragem para assumir qualquer consequência, mas acho que não seria legal se o meu ex descobrisse. É constrangedor", disse a secretária Maíra Morales
Foto: Getty Images
Independente do motivo, a maioria defendeu que, nesse caso, é preferível terminar a relação. "Se chegou a esse ponto, é porque o relacionamento não está bom. E se não está bom, é melhor cada um viver a própria vida", justifica a educadora física Luana Lazaro
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Para Bruna* (nome fictício), a traição só não voltaria a acontecer por respeito após um flagra. Mesmo assim, ela deixa claro que não se incomoda em manter outros relacionamentos paralelos ao namoro: "não valorizo a exclusividade", admite
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Encontros secretos, mensagens às escondidas e frio na barriga. Só quem já traiu sabe o medo de ser pego no flagra na hora H. Seja por vingança, deslize ou simplesmente vontade, a sensação de poder ser descoberto sempre marca presença nos relacionamentos proibidos. Ainda assim, enquanto algumas mulheres se culpam por enganar o parceiro, outras contam que não se arrependem. “Na hora, a gente segue os instintos. Quando a traição acontece, geralmente pensar acaba ficando em segundo plano”, explica a bióloga Renata Carvalho.
Por isso, o Terra conversou com as mulheres para saber se elas voltariam a trair após um flagra, tanto do namorado, como de amigos. Independente do motivo, a maioria defendeu que, nesse caso, é preferível terminar a relação. “Se chegou a esse ponto, é porque o relacionamento não está bom. E se não está bom, é melhor cada um viver a própria vida”, justifica a educadora física Luana Lazaro.
A secretária Maíra Morales concorda com Luana, mas após trair o ex-namorado por vingança, admite que, se pudesse voltar atrás, não mudaria nada. “Não me arrependo. Tinha consciência do que estava fazendo e por isso precisava ter coragem para assumir qualquer consequência, mas acho que não seria legal se o meu ex descobrisse. É constrangedor”, disse Maíra que, na época, preferiu contar o segredo apenas para uma amiga.
Mas vale lembrar que, quando o assunto é traição, a vontade varia de acordo com cada caso. Renata, que traiu seus dois últimos namorados, conta que se arrependeu apenas em um dos relacionamentos. Depois de viver essa situação, ela disse que, quando a traição é descoberta, o melhor é sentar e conversar. “Mentiras só pioram as coisas. Se pudesse voltar atrás, não teria acontecido. Acredito que se você se arrependeu e gostaria de manter seu relacionamento, não há por que trair novamente. Principalmente se foi apenas um deslize”, disse.
Ao falar sobre traição, Bruna* foi a única entrevistada pelo Terra que afirmou não ter medo de ser descoberta. “Tomo cuidado porque não é justo com a pessoa, mas não me sinto culpada”. Apesar de nunca ter sido flagrada, ela conta que gosta de relacionamentos abertos e que, caso seu namorado descobrisse, tentaria negar. “Se não fosse possível desmentir, conversaria a respeito, mas acho a traição um problema de pouca importância”.
Por que não?
Na hora de explicar se voltariam a enganar o parceiro após ele perdoar uma traição, a resposta é unânime: “não”. Ainda assim, cada uma tem seu motivo. Para Maíra, a partir do momento em que ela se interessa por outra pessoa, não tem por que continuar o namoro. Já Renata, acredita que é natural sentir atração por outros homens mesmo quando está comprometida, mas defende que “é preciso separar atração de amor”.
Para Bruna*, a traição só não voltaria a acontecer por respeito após um flagra. Mesmo assim, ela deixa claro que não se incomoda em manter outros relacionamentos paralelos ao namoro: “não valorizo a exclusividade”, admite.
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