A Policia Civil de Itupeva, no interior de São Paulo, abriu um inquérito para apurar denúncias de abuso sexual que teriam sido cometidas pelo médico cirurgião Alexei Kablukow, 61 anos, contra pacientes atendidas em consultório conveniado à Unimed.
Segundo o delegado Fernando Iwanaga, foi registrado um Boletim de Ocorrência no dia 21 de maio, mas após a divulgação do caso pela imprensa local, outras duas mulheres procuraram a polícia para relatar as mesmas queixas. De acordo com o delegado, uma das vítimas contou que o médico teria tocado em suas partes íntimas e dito que o problema dela era a falta de prática de sexo.
"A mulher procurou o médico relatando problemas de dor e se assustou quando ele levou a conversa para o lado sexual", disse o delegado. "Ela disse que o médico teria apalpado suas partes intimas". A paciente afirmou que o cirurgião teria usado expressões chulas para diagnosticar a sua doença, como, "falta de homem".
De acordo com Iwanaga, a terceira vítima se comprometeu em comparecer à delegacia para formalizar um BO contra o médico. Ele foi convocado e prestou depoimento negando todas as acusações. O suspeito contou que costuma atender seus pacientes com a porta do consultório aberta. Segundo o delegado, o médico aparentava embriaguez e exalava um forte odor de álcool.
Em nota, a Unimed informou que o médico foi afastado de suas funções até a apuração do caso. A empresa diz que não foi notificada oficialmente, mas tomou as medidas administrativas necessárias e aguarda que a situação seja investigada pelos órgãos competentes. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo(Cremesp) deve abrir uma sindicância para apurar o caso.
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