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Política
Sábado - 16 de Novembro de 2013 às 19:22

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 O presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, colocou o senador Pedro Taques como provável candidato ao governo de Mato Grosso e sinalizou que no próximo dia 20 estará em Cuiabá para a eleição do Diretório Regional. Atualmente, o partido é comandado pelo deputado estadual Zeca Viana. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
 
Para Luppi, a candidatura de Taques é irreversível, mesmo ele sabendo que se o partido permanecer a frente do Ministério do Trabalho, pasta que já foi comandada por ele e agora Manoel Dias, praticamente sela o apoio a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o que contraria os principais apoiadores da candidatura de Taques, os tucanos que vão de Aécio Neves e os socialistas que vão de Eduardo Campos.
 
Luppi admite que somente entre março, abril ou maio o PDT deverá definir qual será sua participação nas eleições de 2014 e quem terá o apoio da legenda que sempre esteve no comando de Leonel Brizola que assim que faleceu foi assumida por Luppi que foi ministro do governo Lula, permanecer no governo Dilma e acabou defestrado por causa de denúncias de irregularidades.
 
Ele sinalizou que o PDT precisa se recuperar do duro golpe sofrido com a criação do Solidariedade pelo deputado Paulo Pereira, o Paulinho da Força Sindical que arrebanhou 9 dos 27 eleitos rebaixando a sigla para as menores do Congresso Nacional. Luppi disse acreditar que o partido eleja entre 35 e 55 deputados federais em 2014.
 
Ao marcar posição em não definir o apoio presidencial e forçar candidaturas próprias nos Estados, o PDT espera ser melhor contemplado pelo Governo Federal, já que se tornou uma sigla de somenos importância no cenário nacional e angariar força para voltar a ser reconhecida como sigla grande.
 
Em Mato Grosso, as dificuldades são do senador Pedro Taques conseguir reunir partidos com peso eleitoral para respaldar sua candidatura diante das reais chances do arco de alianças que agrega o PT da presidente Dilma, o PMDB, o PR, o PSD, PROS, PTB e outras siglas caminharem juntas e repetirem os feitos que valeram ao grupo as três últimas eleições para o Governo do Estado, duas com Blairo Maggi e uma com Silval Barbosa.
 
Pedro Taques aposta forte na teoria de que Blairo Maggi não será candidato e ficará neutro no processo sucessório, o que lhe beneficiaria indiretamente, já que Maggi é apontado como favorito para o Governo do Estado e já admitiu que está sendo pressionado por todos os aliados e inclusive pelo ex-presidente Lula para que seja candidato ou no mínimo engrosse o apoio a um candidato que pode ser tanto seu primo Eraí Maggi (PP) ou o juiz federal, Julier Sebastião da Silva que tem até abril para decidir se deixa a toga e disputa as eleições como tem sinalizado com frequência para partidos e políticos.
 





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