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Polícia
Sábado - 16 de Novembro de 2013 às 20:10

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 As ultrapassagens pela contramão lideram as infrações feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas cinco rodovias federais de Mato Grosso. Um levantamento feito entre janeiro e outubro desse ano aponta que 17% das autuações foram por ultrapassagem pela contramão em faixa contínua amarela, o que corresponde a 7.489 casos.
 
O balanço também mostra que nesses meses, 3.817 acidentes foram registrados, com 610 feridos graves e 244 mortos. Em média, foram feitos 143 autos de infração por dia. Sobre as infrações, 3.253 motoristas foram autuados por conduzir um veículo não licenciado.
 
“A questão de ultrapassar pela contramão acaba gerando a colisão frontal, que corresponde a 42% das mortes nas rodovias esse ano. Às vezes isso também ocorre por uma ultrapassagem mal sucedida, mas é questão de educação e comportamento no trânsito. O problema é a pressa das pessoas, já que ninguém tem paciência de ficar esperando em uma fila de veículos”, lembrou o policial rodoviário federal, José Hélio Macedo.
 
O terceiro caso mais comum são de pessoas que dirigiam carros sem possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Segundo a PRF, mais de 2,5 mil pessoas foram autuadas por dirigir sem o documento necessário.
 
"Dirigir sem ter a CNH é uma ação gravíssima, já que coloca a própria vida e a de outras pessoas em risco. O cara que pega um carro ou uma moto sem saber dirigir e acha que é apenas acelerar, mas não é. Existem casos que a pessoa não é nem alfabetizada e está dirigindo, e ainda afirma que tem a carteira", comentou Hélio ao G1.
 
Pessoas que estavam com veículos em mau estado de conservação também foram autuadas em várias ocasiões pela PRF: 1.238 casos. A quantidade de pessoas que não usavam cinto de segurança ainda preocupa os policiais. Entre janeiro e outubro, cerca de 3,4 mil pessoas não utilizavam o cinto de segurança.
 
"As pessoas andam sem o cinto de segurança e só colocam quando chega no posto da PRF, como se fosse para satisfazer a vontade do policial, mas não é. É para a própria segurança das pessoas", completou Hélio.
 
Os policiais advertem em relação aos casos de veículos com um número acima de passageiros permitido. "Existem também muitos casos de carros populares e pequenos que encontramos sete, oito e até nove pessoas dentro. Em algumas fotos que vimos, os carros viram caixinhas de fósforo", comparou o policial.
 
O balanço aponta que 62% dos acidentes foram causados pela imprudência do próprio motorista. Isso inclui os seguintes fatores: falta de atenção, não guardar distância de segurança, velocidade incompatível, ultrapassagem indevida, ingestão de álcool, desobediência à sinalização e dormindo ao volante.
 





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