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Segunda - 04 de Junho de 2012 às 08:34
Por: Paulo Carvalho

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Fabiano Rocha / Extra
Pastor Anderson Duarte
Pastor Anderson Duarte
O encontro do goleiro Brno Souza com a fé não foi fácil. Responsáveis pela conversão do jogador — preso na penitenciária Nelson Hungria, em Minas Gerais, sob acusação de matar a ex-amante, a modelo Eliza Samudio — os pastores Anderson e Aline Duarte, presidente e vice da Igreja Evangélica Restaurando Vidas, contam que o começo da conversão foi de resistência e desconfiança da parte do jogador. Foram dois meses até que ele finalmente resolveu se aproximar. Depois disso, mais cinco meses para que ele estivesse pronto para ser batizado na nova religião.

Segundo os religiosos, porém, tudo partiu da vontade do próprio jogador em querer mudar de vida.

— No começo, ele chegava muito devagar e preocupado. Até mesmo porque a mídia estava batendo muito nele. Antes, não assistia a todas as nossas reuniões. Hoje, ele participa de todos os encontros — conta a pastora.

 

Bruno demorou a se converter, dizem pastores 
Bruno demorou a se converter, dizem pastores

Essas reuniões acontecem há quatro anos na Nelson Hungria, duas vezes por semana. Para os pastores, não houve qualquer tipo de restrição ou regalia por Bruno ser famoso. Eles procuraram não querer saber os motivos pelos quais o o jogador estava preso.

— Nosso trabalho é feito com respeito e a palavra de Deus. Somos apenas intermediário Dele para levar uma palavra de conforto a esses presos — explica Aline.

No entanto, na hora em que Bruno seria batizado, porém, todo o planejamento deu errado. Os pastores disseram ter ficado frustados por terem sido barrados na porta da penitenciária na última quinta-feira, dia marcado para a cerimônia.

Ao chegarem à penitenciária Nelson Hungria eles foram surpreendidos pela direção da unidade, que impediram o batismo do goleiro — ao contrário do que havia ocorrido com outros presos.

— Não sabemos o que houve. Agora, precisamos de uma autorização da unidade para realizar o batismo. Se não conseguirmos lá dentro, vamos esperar que ele saia. Para nós, será indiferente. O importante é saber que ele colheu frutos para chegar a isso — diz o pastor.






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