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Segunda - 04 de Junho de 2012 às 14:10

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Uma mulher deu à luz no sábado (2) pela manhã e teve de esperar cerca de uma hora e meia até ser atendida por médicos do Samu em Vicente Pires, no Distrito Federal. Enquanto aguardavam o atendimento, vizinhos a ajudaram a ter o bebê no banheiro de casa.

O Samu informou que a mãe está internada no Hospital Regional de Taguatinga, passa bem e o bebê, que já foi avaliado pela equipe de enfermagem, está "em perfeito estado de saúde".

O coordenador-geral do Samu, Rodrigo Caselli, disse ao G1 que há quatro ambulâncias para fazer o atendimento de Taguatinga e há definição de prioridades em caso de chamadas de emergência. "Quando houve a primeira ligação, às 8h45, não havia ambulâncias disponíveis. Não existe ambulância para cada cidadão. Há um médico regulador que controla a prestação do serviço", afirmou.

A estudante Nathasha Nunes Corrêa, de 19 anos e que ajudou no parto, afirma que ligou para o Samu às 9h, sem saber que outras pessoas haviam acionado o serviço, mas os médicos chegaram por volta de 9h50.

"O neném nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço, nós o tiramos e liguei para o médico para saber se podia cortá-lo. Ficaram surpresos porque o bebê já tinha nascido naquela hora e nos pediram para não fazer nada e aguardar a chegada dos médicos", contou a jovem ao G1.

Segundo a estudante, a mãe do bebê, Zélia de Sousa, começou a sentir dores por volta das 4h, mas só às 8h30 pediu à filha que procurasse ajuda. "A filha dela veio aqui no vizinho, mas como ele é homem e não sabe o que fazer na hora do parto, ele procurou minha mãe. Nós fomos para a casa da Zélia às 9h e umas 9h30 o bebê já havia nascido", conta a estudante.

Rodrigo Caselli afirmou que um veículo de intervenção, que funciona como Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, foi acionado para, então, uma ambulância ser chamada. "Se precisasse, acionaríamos até o helicóptero, mas naquele caso não havia necessidade, já que o médico regulador tinha noção do que estava acontecendo, baseado nas informações passadas pelas pessoas que estavam no local", disse o coordenador-geral do Samu.

"A gente estava muito nervoso. Foi muito difícil, nunca tinha visto uma situação daquela e os médicos demoraram muito para chegar. Quando pedi socorro, achei que fosse vir rápido. Foi muita aflição", disse Nathasha.
 





Fonte: Do G1 DF

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