De acordo com o delegado, a família do executivo havia, inicialmente, registrado um boletim de ocorrência por desaparecimento no DHPP. O empresário foi considerado desaparecido no dia 20 de maio. Depois de as partes do corpo da vítima terem sido encontradas, a família fez o reconhecimento e o inquérito passou a ser de homicídio, segundo Carrasco.
Segundo o delegado, ainda não é possível apontar quem são os executores do crime. Ao ser questionado sobre a possibilidade de envolvimento de policiais militares, ele negou, a princípio. “Nem sei se ele tinha segurança e não sei se estes seguranças eram policiais militares. O que posso dizer é que estamos investigando todas as possibilidades. Uma delas é a de crime passional", afirmou.
Ele não quis adiantar qual o suposto envolvimento da mulher do executivo no crime. "Por enquanto, está sendo investigado", disse. Além de anunciar que a Justiça havia decretado a prisão temporária da mulher do empresário, Carrasco confirmou também que investigadores do DHPP fizeram uma diligência na casa do executivo na noite desta segunda-feira (4), em busca de indícios sobre a autoria e a motivação do crime.
Os policiais têm imagens de câmeras de segurança que mostram o executivo entrando em um prédio na capital paulista, mas não registram o momento da saída - não foi divulgado qual é esse edifício para não atrapalhar as investigações. A polícia já confirmou que o corpo ficou armazenado em um refrigerador antes de ter as partes espalhadas na mata.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar, que também responde pela Corregedoria da corporação, disse ao G1 que não tinha qualquer informação sobre o caso.
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