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Taques pede no Senado que MPF intime Pagot a explicar denúncias
O senador Pedro Taques protocolou, hoje, uma representação pedindo que o Ministério Público Federal (MPF) ouça o ex-diretor geral do DNIT Luiz Antônio Pagot, acerca das declarações de que possui "informações relevantes" sobre o "Caso Cachoeira". Em plenário, o parlamentar fez o anúncio, lembrando que, na CPI do Cachoeira, há requerimentos para a convocação de Pagot. "Não é crível ou razoável que um cidadão há mais de um mês venha dizer que possui fatos graves a revelar em favor da nação e ninguém queira ouvir este cidadão. Todos nós estamos desejosos de ouvi-lo", disse Taques, através da assessoria.
No documento, as investigações realizadas pela Polícia Federal e os trabalhos da CPMI no Congresso, revelaram que havia uma profunda conexão entre as obras tocadas pelo DNOT, a Construtora Delta e o grupo de Carlinhos Cachoeira. Ele pontua que somente do Dnit - autarquia ligada ao Ministério dos Transportes -, consta que foram efetuados pagamentos da ordem de 2,75 bilhões à Delta, no período de 2009 e 2011.
Demitido ano passado devido a denúncias de irregularidades em obras (que também causaram a saída do então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, Luiz Antonio Pagot tem manifestado seu interesse em depor à CPMI e às autoridades competentes, afirmando que possui informações relevantes. "Todavia, até o momento não foi ouvido", enfatiza o senador Pedro Taques. Segundo entrevista que concedeu à Revista Época, em abril deste ano, e publicada há poucos dias, Pagot afirmou que Cachoeira atuava associado ao Diretor da Delta - Cláudio Abreu - na prospecção de negócios em todo o território nacional, atuando, inclusive, dentro do Dnit. Em outra passagem, ele afirmou que algumas de suas exigências desagradaram à Delta.
Na representação, Pedro Taques também citou a entrevista concedida à revista IstoÉ, na qual Luiz Antônio Pagot denuncia a formação de caixa dois em favor do PT e do PSDB. "Diante do exposto, considerando que os fatos acima narrados caracterizam, em tese, a prática de inúmeros crimes contra o patrimônio público da União, além de outros delitos, requer-se ao Ministério Público Federal no Distrito Federal que sejam tomadas todas as providências cabíveis, de índole investigatória e judicial, no sentido de que todos os envolvidos sejam punidos, na medida da sua culpabilidade, começando pela oitiva do Sr. Luiz Antonio Pagot", finaliza Pedro Taques.
No documento, as investigações realizadas pela Polícia Federal e os trabalhos da CPMI no Congresso, revelaram que havia uma profunda conexão entre as obras tocadas pelo DNOT, a Construtora Delta e o grupo de Carlinhos Cachoeira. Ele pontua que somente do Dnit - autarquia ligada ao Ministério dos Transportes -, consta que foram efetuados pagamentos da ordem de 2,75 bilhões à Delta, no período de 2009 e 2011.
Demitido ano passado devido a denúncias de irregularidades em obras (que também causaram a saída do então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, Luiz Antonio Pagot tem manifestado seu interesse em depor à CPMI e às autoridades competentes, afirmando que possui informações relevantes. "Todavia, até o momento não foi ouvido", enfatiza o senador Pedro Taques. Segundo entrevista que concedeu à Revista Época, em abril deste ano, e publicada há poucos dias, Pagot afirmou que Cachoeira atuava associado ao Diretor da Delta - Cláudio Abreu - na prospecção de negócios em todo o território nacional, atuando, inclusive, dentro do Dnit. Em outra passagem, ele afirmou que algumas de suas exigências desagradaram à Delta.
Na representação, Pedro Taques também citou a entrevista concedida à revista IstoÉ, na qual Luiz Antônio Pagot denuncia a formação de caixa dois em favor do PT e do PSDB. "Diante do exposto, considerando que os fatos acima narrados caracterizam, em tese, a prática de inúmeros crimes contra o patrimônio público da União, além de outros delitos, requer-se ao Ministério Público Federal no Distrito Federal que sejam tomadas todas as providências cabíveis, de índole investigatória e judicial, no sentido de que todos os envolvidos sejam punidos, na medida da sua culpabilidade, começando pela oitiva do Sr. Luiz Antonio Pagot", finaliza Pedro Taques.
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Só Notícias
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