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Mãe de Joaquim diz que padrasto havia castigado menino
Natália Longo, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, disse em depoimento na última quinta-feira que o padrasto maltratou a criança em pelo menos um caso anterior. Segundo a psicóloga, em um episódio Joaquim teria urinado na cama e o padrasto, Guilherme Longo, teria castigado o menino o colocando de roupa embaixo do chuveiro. Os dois estão presos estão presos preventivamente depois que o menino foi achado morto, no último domingo. As informações são do Jornal da EPTV.
O advogado de Longo, Antônio Carlos Oliveira, confirma o episódio, mas diz que o padrasto colocou Joaquim de roupa no chuveiro por que a criança não queria tomar banho. Natália diz que, quando encontrou o padrasto castigando o menino, impediu que o filho continuasse naquele estado. A mãe diz que o padrasto era agressivo a ameaça com frequência, além de ter ciúmes de Joaquim.
O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que conduziu os depoimentos, diz que as versões da mãe e do padrasto são conflitantes, mas não deu detalhes.
Desaparecimento
O corpo de Joaquim foi encontrado no último domingo, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto - cidade onde o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.
A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. No domingo, porém, a Justiça concedeu um pedido de prisão temporária dos dois, válido por 30 dias. O menino vivia com a mãe, o padrasto e o irmão, Vitor Hugo.
No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.
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