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Educação
Terça - 05 de Junho de 2012 às 14:36

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Os técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram paralisar as atividades nos campi da universidade. A greve deve ter início na próxima segunda-feira (11) e entre as principais reivindicações da categoria está o aumento dos salários dos servidores. Uma reunião com os funcionários do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) será feita para decidir se os técnicos do local vão aderir ou não ao movimento grevista.

De acordo com Ana Bernadete de Almeida, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf), a decisão da paralisação por tempo indeterminado foi tomada depois de uma assembleia geral realizada na noite desta segunda-feira (4) em Brasília. “Houve uma avaliação nacional com os representantes das universidades. Nesta quarta-feira faremos uma assembleia aqui em Cuiabá para repassar aos servidores como serão as ações durante a greve”, detalhou a coordenadora.

A pauta de reivindicações dos servidores mato-grossenses ainda está sendo elaborada. No entanto, conforme a coordenadora, o aumento salarial é um dos mais importantes itens da lista. “Nós queremos o aumento do piso salarial. A proposta é que o piso suba para três salários mínimos”, explicou.

Com o início da greve, o restaurante universitário e a biblioteca ficarão completamente fechados. “Ainda não sabemos se o zoológico da UFMT vai ficar fechado. Nós vamos entrar em contato com eles, porque o local está funcionando com 30% da capacidade por conta da greve dos professores”, pontuou Ana Bernadete.

Por enquanto, os servidores que trabalham no Hospital Universitário Júlio Müller não devem aderir à greve. A paralisação das atividades por parte dos técnicos que trabalham no local só será decidida durante uma assembleia que está marcada para o dia 12 de junho. “Os técnicos de lá são diferenciados porque eles prestam assistência direta aos pacientes. No caso deles, há uma medida provisória reduzindo as horas trabalhadas, o que influencia no salário do servidor”, informou.

Conforme a assessoria de imprensa da UFMT, a universidade aguarda ser notificada formalmente sobre a decisão da paralisação dos técnicos administrativos.

Greve dos professores
Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso entraram em greve no último dia 17. A categoria cobra do governo federal que seja cumprido um acordo assinado em abril de 2011, que garante reajuste salarial de 4%, incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (Gemas) e reestruturação da Carreira Docente.

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, afirmou em entrevista ao G1 que concorda com as reivindicações dos professores que decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado. “Entendemos as reivindicações dos professores como justas”, declarou a reitora.





Fonte: Do G1 MT

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