A titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Renata Vieira, explica a relação de parentesco entre o suspeito e as vítimas: “Desse crime de estupro [em 2007] houve uma gestação. A criança estuprada engravidou, teve um filho, que hoje conta com cinco anos. A Polícia Civil tomou conhecimento de que ele também estaria violentando essa criança”.
Segundo Renata, no ano de 2007 quando o homem violentou a enteada, a esposa já teria dado à luz um bebê. “A menina estava com um mês”, observa.
De acordo com informações da polícia, quando a esposa soube da gravidez da menor, o casal se separou, mas acabou reatando cerca de um ano depois. Durante esse tempo, o processo do estupro da enteada foi julgado e o suspeito, condenado. O homem chegou a recorrer da sentença, até que veio a decisão final da Justiça, condenando-o a nove anos de prisão.
Mas há cerca de dois anos começaram a surgir indícios de abuso contra as crianças pequenas. “Ele estaria molestando sexualmente as duas crianças”, diz a delegada.
Conforme a polícia, com as novas denúncias, o casal se separou novamente. A DPCA está investigando o caso.
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